BOLETIM INFORMATIVO

2ª CHAMADA PARA SELEÇÃO DE BOLSISTA DE EXTENSÃO


O Programa Mercado Institucional está realizando segunda chamada para seleção de bolsistas dos seguintes cursos;  Geografia (2 vagas); Contabilidade (1 vaga)
Para participar da seleção é necessário ser aluno da UFPA e está matriculado a partir do 3º Semestre, ter interesse e habilidade para o trabalho com a comunidade, representações do movimento social do campo e economia solidária e ter disponibilidade para viagens de campo para a região do Baixo Tocantins. Acesse aqui o Edital.

SELEÇÃO DE BOLSISTAS

Estamos selecionando bolsistas dos segunintes cursos; Economia (2 vagas), Geografia (1 vaga); Contabilidade (1 vaga); Nutrição (1 vaga).
Para participar da seleção é necessário ser aluno da UFPA e está matriculado a partir do 3º Semestre, ter interesse e habilidade para o trabalho com a comunidade, representações do movimento social do campo e economia solidária e ter disponibilidade para viagens de campo para a região do Baixo Tocantins. Acesse aqui o Edital.



Ministério Público promove a Semana Nacional de Combate aos Impactos Causados pelos agrotoxicos.
O Fórum Estadual de Combate aos Impactos Causados pelos Agrotóxicos, atualmente sob a coordenação do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), na pessoa dos Promotores de Justiça Fabia de Melo-Fournier e Nilton Gurjão das Chagas, ora coordenadores dos Centros de Apoio Operacional Cível (CAOC) e do Meio Ambiente (CAOMA), respectivamente, promoverá de 13 a 16 de outubro do ano em curso, em vários municípios do Estado, ações em alusão à “Semana Nacional de Mobilização no Combate aos Impactos Causados pelos Agrotóxicos”.
O evento terá início às 8h30m, do dia 13/10/2015, no Auditório Nathanel Farias Leitão, localizado no prédio sede do MPPA na capital, com a apresentação do citado Fórum, do livro “Dossiê ABRASCO: um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde, e, ainda, a realização de mesa redonda, discutindo os eixos segurança alimentar e nutricional; saúde, ambiente e sustentabilidade; conhecimento cientifico e popular: construindo a ecologia de saberes.
Ademais, durante toda a semana, outras ações ocorrerão em Belém, Ananindeua, Abaetetuba, Canaã dos Carajás, Igarapé-Miri, Santo Antônio do Tauá Itaituba, Tucuruí, Marabá e Breves.

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 









As atividades da Semana serão coordenadas por suas Comissões Temáticas e por Promotorias de Justiça do Ministério Público Estadual. O evento ainda terá a participação dos integrantes, parceiros e público alvo das ações da semana alusiva ao Dia Mundial da Alimentação Saudável, que ocorrerá no período de 13 a 20/10/2015.


Fonte: http://www.mppa.mp.br/index.php?action=Menu.interna&id=5890&class=N


Associação Brasileira de Agroecologia divulga Carta Agroecológica de Belém.
O documento  trás um apanhado dos resultados e reflexões do IX Congresso Brasileiro de Agroecologia que aconteceu  do dia 29 de Setembro ao dia 01 de Outubro em Belém do Pará.
            A carta cita que frente  ao aprofundamento da crise de civilização que confronta a humanidade a perigosos limites, a emergência da noção do Bem Viver no debate político ressalta a falência do modelo de desenvolvimento hegemônico, assentado em formas violentas de apropriação privada de bens da natureza, de exploração do trabalho humano e de expropriação de direitos, a começar pelo direito à Vida. A realização do IX CBA na região amazônica permitiu uma mostra de suas diversidades e realçou vários aspectos importantes referentes ao papel da agroecologia na construção soberana do Bem Viver. Para ler a Carta agroecológica de Belém completa clique aqui.

Por Cyntia Arão.
Grupo de Pesquisa Seleciona  bolsistas de iniciação científica para o diretório de pesquisa/grupo de estudo e pesquisa desenvolvimento, dinâmica do trabalho e gestão territorial na amazônia oriental.
O grupo de pesquisa desenvolvimento, dinâmica do trabalho e gestão territorial na amazônia oriental,abre seleção de bolsistas de iniciação científica para o diretório de pesquisa/grupo desenvolvimento, dinâmica do trabalho e gestão territorial na amazônia oriental. Para participar da Seleção é precisa está  matriculado nos cursos Ciências Econômicas ou Geografia da UFPA,  partir do 3º semestre. O candidato deve ter disponibilidade mínima de 20 horas semanais;habilidade  para o trabalho com comunidade e representações do movimento social do campo/agricultura familiar e da economia solidária. Não pode se candidatar Discente Concluinte. Acesse o edital aqui

Grupo de Pesquisa  "Agricultura Familiar, Inovação, Sustentabilidade e Ruralidade" (Gepafisr), promoverá Workshop sobre Agricultura Familiar.
O Grupo de Pesquisa "Agricultura Familiar, Inovação, Sustentabilidade e Ruralidade" (Gepafisr), promoverára o Workshop Pesquisa e Agricultura Familiar: Fortalecendo a Interação da Pesquisa para a Inovação e Sustentabilidade na Amazônia com o objetivo de  refletir sobre os velhos e novos desafios relacionados à pesquisa socioeconômica voltada para a agricultura familiar amazônica.

O coordenador do evento e  pesquisador da Embrapa Amazônia Ocidental, Lindomar Silva, afirma que o Workshop pretende analisar teorias e métodos de pesquisa e integrar os pesquisadores envolvidos com essa temática, de forma a criar interações para a pesquisa e a produção intelectual.

"O evento vai reunir estudiosos que trabalham com agricultura familiar há anos. Assim, vamos pensar de forma conjunta quais são as lacunas teóricas e metodológicas para compreensão das especificidades da realidade da agricultura na Amazônia. É fundamental entender o que está sendo feito do ponto de vista da pesquisa, e como essa pesquisa pode ser potencializada, a partir da interação entre diversos pesquisadores, professores e alunos que atuam nessa área", destacou Lindomar. 

O workshop deve reunir diversos temas  em debate, como tecnologia e inovação para a agricultura familiar; desenvolvimento socioeconômico das comunidades rurais; acesso ao mundo urbano com as novas tecnologias de comunicação; e organização da agricultura familiar a partir de programas públicos governamentais e de cooperação. Também serão objeto de abordagem as formas e práticas de ação coletivas na atualidade; instituições sociais, religiosas e políticas e suas influências sobre as dinâmicas agrícolas e organizativas da agricultura familiar; importância da agricultura familiar na proteção ambiental; e dinâmicas socioambientais no espaço rural amazônico.

O Workshop deve contar com a presença de estudiosos de quase todos os Estados da Amazônia, além de pesquisadores que trabalham com agricultura familiar em outras regiões do Brasil. "Esse evento pretende ser um norteador. Queremos criar um ambiente de discussão de ideias sobre a agricultura familiar a partir da interação e do compartilhamento de diversas experiências, além de viabilizar a formação de uma rede capaz de interagir de forma dinâmica e, a partir disso, possibilitar o avanço da pesquisa", completou Lindomar.

O evento é patrocinado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

A realização é da Embrapa Amazônia Ocidental, da Fundação Amazônica de Defesa da Biosfera (FDB) e do Núcleo de Socioeconomia da Universidade Federal do Amazonas (Nusec/Ufam). O evento tem apoio da Universidade Estadual do Amazonas (UEA), Universidade Estadual do Pará (Uepa) e Universidade Federal do Pará (UFPA).



Inscrições

Para fazer as inscrições os interessados devem acessar o portal da Embrapa aqui . No link estão disponíveis a descrição do evento, o formulário para inscrições, os prazos e as normas para envio e apresentação de artigos.
Felipe Rosa (14406/RS) 
Embrapa Amazônia Ocidental 
Telefone: (92) 3303-7852
Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)



Fonte:  Embrapa/Lindomar Jesus.



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Centro de Especialização em Segurança Alimentar e Nutricional da Universidade Federal do Pará divulga relatório de Indicadores de SAN no Pará.

O Centro Especializado em Segurança Alimentar e Nutricional –CESAN da Universidade Federal do Pará – UFPA, divulgou o  Relatório Indicadores de Segurança Alimentar e Nutricional do Pará – 2015, o relatório faz parte das metas do Projeto Fortalecimento do SISAN nos estados do Amapá, Pará e Tocantins, executado pelo Centro Especializado em Segurança Alimentar e Nutricional –CESAN da Universidade Federal do Pará – UFPA em parceria com a Universidade Federal de Tocantins – UFT e sob financiamento do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS.
O relatório teve como eixo norteador os indicadores de SAN referidos de acordo com as dimensões adotadas pelo Decreto 7.272/2010 e é um importante instrumento para o diagnóstico situacional de SAN no estado, e será utilizado como base para elaboração de planos municipais e fortalecimento do SISAN. Leia o relatório na íntegra aqui

Fundação BB e BNDES lançam edital voltado para a juventude rural.

Com investimento de R$ 5 milhões em parceria com o BNDES, o objetivo da seleção é promover a inclusão social e a geração de renda de jovens do campo Leia reportagem completa.

10º Festival Brasil Sabor e da publicação Anuário da Agricultura Familiar 2015. 
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, participou, na noite dessa quarta-feira (13), na Torre de TV de Brasília, do lançamento do 10º Festival Brasil Sabor e da publicação Anuário da Agricultura Familiar 2015. “Este é um momento de muita alegria, um momento histórico para a agricultura familiar”, elogiou o ministro, ao destacar a importância do evento.

Nesta edição, os restaurantes que participam do Festival vão usar nos cardápios alimentos regionais e produzidos por agricultores familiares.

Para o assentado da reforma agrária e presidente da Cooperativa Rede Terra, Levi Cerqueira, a oportunidade de unir a gastronomia e a agricultura familiar é um bom momento de divulgar a qualidade dos produtos. “É uma felicidade ver os restaurantes comprando produtos com qualidade, pois nós produzimos esses alimentos que estão na merenda escolar, nas cestas da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) e agora também nos bares e restaurantes”.

O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Rodrigo Freire, pontuou o empenho da organização do Festival em garantir a visibilidade dos produtos locais e da agricultura familiar. “Incluir produtos locais é uma tendência mundial. Queremos ampliar a visibilidade da culinária e dos produtos do cerrado para todo o Brasil”, concluiu.

O Festival Brasil Sabor ocorre entre os dias 14 e 31 de maio. A relação dos estabelecimentos participantes está disponível em www.brasilsabor.com.br.

No espaço, onde ocorreu a cerimônia, já são comercializados produtos da agricultura familiar.

Fortalecimento da reforma agrária

O ministro Patrus Ananias lembrou a determinação do Governo Federal em assentar todas as famílias acampadas no Brasil, até 2018. “Temos o desejo de garantir que os assentamentos sejam espaços de qualidade de vida, um espaço que permita que a agricultura familiar se torne autossustentável, produzindo alimentos de qualidade que garantam que a conquista da superação da fome em nosso País seja permanente”, concluiu.

Anuário da Agricultura Familiar

O editor do Anuário, Hélio Rubem Corrêa da Silva, acredita que a quarta edição da publicação da editora Bota Amarela contribui com a divulgação e a valorização da agricultura familiar. “Temos certeza que o anuário é uma publicação muito importante, pois dá destaque a este segmento fundamental, com um olhar amplo e que valoriza as melhores políticas públicas, as melhores experiências desenvolvidas em todo o Brasil”.
 Veja reportagem no Youtube
Por Mateus Zimmermann
Fonte: Ascom/ MDA
http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/produtos-da-agricultura-familiar-na-gastronomia-brasiliense

Programa Mercado Institucional de Alimentos promoveu o IV Seminário Territorial do Baixo Tocantins em Barcarena.
No dia 04 de Dezembro o programa Mercado Institucional de Alimentos promoveu o IV seminário Territorial do Baixo Tocantins, o evento foi uma parceria da Universidade Federal do Pará e a Secretaria de agricultura e contou com a participação de professores das universidade de Tocantins, Mato Grosso e Maringá. Para saber mais sobre o evento clique aqui

Programa Mercado Institucional de Alimentos promoveu o I colóquio sobre Desenvolvimento Territorial e Mercado Institucional de Alimentos.

Nos dias 02 e 03 de Dezembro, aconteceu o I colóquio sobre Desenvolvimento Territorial e Mercado Institucional de Alimentos, o evento teve sua abertura no auditório do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos com duas mesas redondas que, discutiram sobre os temPesquisa e Extensão Universitária Inovadora na Perspectiva de Fortalecimento do Mercado Institucional de Alimentos e Desenvolvimento Territorial Rural e Sistemas Agroalimentares, o evento também ofertou dois minicursos em seu segundo dia, para saber mais clique aqui
Incubadora de Empreendimentos Econômicos Solidário promove experiências êxitosas para Agricultura Familiar.
A incubadora de Empreendimentos Econômicos Solidários da Universidade Estadual de Umuarama (UEM) - Campus de Umuarama desenvolve ações de Assessoria Técnica para agricultores familiar por meio de seus bolsistas com incentivo do CNPq, junto a Secretária Nacional de Economia Solidária. O projeto é ligado ao Ministério do Trabalho e tem promovido experiências  integração entre a Universidade e o produtor rural sendo a ponte para levar as tecnologias para o campo. Este projeto teve recentemente seu trabalho entre os destaques em matéria publicada no jornal Ilustrado de Umuarama. Para conhecer mais sobre essa experiência  e ler reportagem na íntegra clique aqui

Programa Mercado Institucional de Alimentos Promoveu minicurso sobre o Mercado Institucional de Alimentos e a realidade operacional na prática.
O Minicurso fez parte da programação do I colóquio sobre Desenvolvimento Territorial e Mercado Institucional de Alimentos que aconteceu nos dias 02 e 03 de Dezembro de 2014. Leia mais aqui

Programa Mercado Institucional de Alimentos realiza visita técnica ao município do Acará.
O programa Mercado Institucional de Alimentos esteve nos dias nos dias 14 e 16 de outubro de 2014
atividade de articulação no município do Acará-
PA. Para saber mais clique aqui

Programa Mercado Institucional de Alimentos Participa do Encontro Redes Rurais em Campinas.

O Programa Mercado Institucional de Alimentos participou do VI encontro Redes Rurais em Campinas. O tema do evento foi "Desigualdade, exclusão e conflitos nos espaços rurais" e entre os assuntos abordados estavam a questão da Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional e a questão fundiária e a luta pela terra no Brasil.
Os membros do Programa Diogo Santana que é acadêmico do curso de Economia e Nayara Ribeiro aluna do programa de pós graduação do Mestrado em Economia tiveram artigos aprovados e foram representar o programa Mercado Institucional de Alimentos em Campinas. Saiba mais sobre o evento clicando aqui







RELATÓRIO 2014 FAO SOBRE O ESTADO DA SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL NO BRASIL.

          Anualmente, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) faz um estudo minucioso da situação da segurança alimentar no mundo. A publicação O Estado da Insegurança Alimentar e Nutricional no Brasil (SOFI na sigla em inglês) permite avaliar os progressos das nações na busca pela erradicação da extrema pobreza e da fome.
     Este primeiro relatório traz um estudo específico sobre as estratégias de governança adotadas pelo Brasil com o objetivo de garantir o acesso de todos à alimentação, além de uma análise sobre a produção e disponibilidade de alimentos, e outros aspectos como saúde e os diversos indicadores da segurança alimentar.
         O Brasil já é hoje uma referência internacional de combate à fome. As experiências exitosas como transferência de renda, compras diretas para aquisição de alimentos, a capacitação técnica de pequenos produtores, entre outras, estão sendo transferidas para outros países. Tal atitude só expressa que os números gerados desses resultados devem ser observados de perto. Unificar as informações significa apresentar o mais próximo do real possível, às mudanças que essas ações estão provocando no dia a dia dos brasileiros.
              O relatório O Estado de Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil - Um Retrato Multidimensional, caminha nesse sentido de garantir elementos capazes de atuar diretamente na redução da fome como um compromisso de longo prazo que passa pela integração da segurança alimentar e da nutrição nas políticas, indicadores e programas públicos em geral.
              Este relatório teve a  importante e relevante colaboração de diversos parceiros que contribuíram de forma singular para a elaboração desse estudo, entre eles, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, o Ministério do Desenvolvimento Agrário, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, além de pesquisadores e acadêmicos.
Confira aqui na integra o relatório.




Programa Mercado Institucional de Alimentos marca presença em Seminário Internacional Desenvolvimento Rural Sustentável, Cooperativismo e Economia Solidária.


O Programa de Assessoria Técnica para o Mercado Institucional de Alimentos esteve presente no VII Seminário Internacional Desenvolvimento Rural Sustentável que aconteceu nos dias 27, 28 e 29 de Agosto de 2014 no Instituto Federal Tecnológico do Pará campus Castanhal. Na ocasião o programa apresentou três trabalhos ciêntificos. Para saber mais clique sobre o evento clique aqui








Baixo Tocantins e a Região do Salgado participou nos dias 16 e 17 de julho de 2014da Plenária do CODETER do Território da Cidadania do Baixo Tocantins, no Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Barcarena (STTR). No 1º dia o evento contou com a participação de 32 pessoas, em sua maioria estavam presentes os representantes das entidades-membros do Colegiado de Desenvolvimento Territorial Rural Sustentável do Baixo-Tocantins (CODETER).
A partir das 11h se deu a abertura do evento, que contou na sua mesa de abertura com os representantes das seguintes entidades: SAGRI, MDA, Prefeitura de Barcarena, Núcleo Diretivo, UFPa e Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Barcarena.
Cada representante pode ressaltar a importância do evento sob o ponto de vista institucional. O representante da UFPa, o Prof. Francinei Bentes (Campus da UFPA-Cametá), ressaltou a importância da política territorial, na qual a Universidade, através da extensão, poderá auxiliar o núcleo diretivo e a plenária a alcançar os objetivos do plano territorial. Na visão do MDA, nos últimos anos as políticas públicas avançaram a medida que o governo “chamou” os movimentos sociais para debater. Porém, ainda falta integração das políticas. Segundo “Jango”, Secretário Municipal de Agricultura de Barcarena, a importância do evento é de reorganizar o conselho, reestruturando-o para que ele possa executar o planejamento almejado. Após os pronunciamentos, a coordenação do núcleo diretivo, tratou das pautas que iriam ser discutidas nos três dias de evento.

O primeiro item a ser tratado foi sobre o regimento interno. Houve várias discussões e propostas de ajustes no regimento interno no CODETER. Ao final, foi aprovado no novo regimento. Em seguida, colocou-se em pauta uma proposta de reestruturação da composição do CODETER, com o objetivo de fortalecer a participação das entidades e organizações e tornar mais eficiente o processo de tomada de decisões, porque normalmente a ausência dos representantes tem dificultado organizar novos projetos e definir posição sobre determinados temas.
Assim, foram apresentadas propostas de substituição e entrada de novas entidades, e mesmo a definição de que algumas instituições assumiriam uma posição de entidades-convidadas e não mais como membros do CODETER. Os membros do conselho afirmaram uma posição de garantir o fortalecimento das representações da sociedade civil. O núcleo diretivo irá comunicar as organizações e instituições as decisões da plenária e solicitar a indicação de novos representantes.
No dia seguinte, 17 de Julho, a Plenária foi retomada e a pauta foi prosseguida. Primeiramente foi apresentando os princípios e conceitos básicos da politica territorial: papeis, direitos e deveres dos conselheiros.Posteriormente, foi apresentando a Matriz 2014 de Ações para o Território da Cidadania.
A pauta mais discutida no dia foi sobre o PROINF 2014: identificação da proposta a ser encaminhada pelo BT e das entidades proponentes. O tempo de discussão e reflexão se justifica pelas experiências anteriores com o programa, na qual não foi eficiente no sentido de abranger o território. Procurou-se analisar quais ações seriam mais importantes a nível territorial, que não beneficiasse apenas alguns municípios. A Sagri, a Emater-PA e a Prefeitura de Barcarena se candidataram como proponente na execução do projeto. Porém, somente a Emater foi escolhida como entidade proponente, pois tem experiência no tipo de ação a ser implantada. Em geral, a participação dos membros na plenária do conselho foi bastante representativa, porque havia conselheiros dos
municípios de Abaetetuba, Barcarena, Baião, Igarapé-Miri, Mocajuba e Tailândia. 
representante da Delegacia do MDA enfatizou a realização simultânea de plenárias dos Conselhos de Desenvolvimento Territorial do Nordeste paraense e do Marajó. Isto revela a tentativa de retomada das ações de organização dos CODETER no Pará. Por isso, a importância de apresentação de temáticas relacionadas ao mercado institucional de alimentos e a necessidade de assessoria técnica na elaboração de projetos sociais, em particular projetos de infraestrutura, voltados para abastecimento, conservação e
distribuição de alimentos.

Por Diogo Santana.



O Programa Assessoria Técnica para Elaboração e Gestão de Projetos Sociais Voltados para o Mercado Institucional de Alimentos do Território da Cidadania do Baixo Tocantins e na Região do Salgado realizou uma oficina sobre Aquicultura e Pesca. Esta oficina faz parte das ações que o programa vem executando no município para viabilizar um diálogo junto a comunidade para uma reflexão e conscientização dos temas que envolvem uma discussão mas aprofundada de questões que incidem diretamente na vida e no bem estar da população local.

A realização de cursos, seminários e oficinas para os grupos sociais (líderes de movimento social no campo, agricultores e pescadores) e os órgãos executores (membros de conselhos, diretores de escolas, gestores públicos etc.) dos respectivos locais, pelo Programa de Assessoria Técnica para Elaboração e Gestão de Projetos Sociais para o Mercado Institucional de Alimentos no Território do Baixo Tocantins e Região do Salgado, possuem na sua essência o objetivo de apresentar, discutir e acrescentar positivamente em abordagens, na qual a Universidade, através de seu caráter de extensão inovadora, tem o papel de contribuir com outros setores da sociedade em ações acadêmicas integradoras das várias áreas do conhecimento, além de potencializar o conhecimento local, o que nos permite uma troca de saberes.
 Dentro dessa proposta, o Programa realizou no dia 26 de junho de 2014 no município de Vigia de Nazaré-PA a oficina de Aquicultura e Pesca que aconteceu no Campus do Instituto Federal do Pará - IFPA, do município. Sendo feita a abertura pelo técnico Adrian de Oliveira que explanou sobre a importância do programa em estar realizando essas atividades para a comunidade vigiense e que a Universidade Federal do Pará através da Faculdade de Ciência Econômicas da UFPA que não mede esforços em contribuir para o desenvolvimento desse território. O objetivo do evento foi promover a discussão da cadeia produtiva da pesca e  aquicultura na microrregião do Salgado Paraense, visando sensibilizar sobre a importância global de um setor em pleno crescimento com inserção ao Programa Mercado Institucional de Alimentos no Município de Vigia de Nazaré e por ser o principal em produção pesqueira.

Através das iniciativas que o Programa vem adotando no âmbito do ensino, pesquisa e extensão e exercitando uma grande parceria com o Instituto Federal do Pará – IFPA Campus Avançado de Vigia, visando fortalecer o diálogo com a comunidade vigiense e com os atores que fazem parte do mercado institucional de alimentos, buscando fazer uma troca de conhecimento, visando adquirir o máximo a metodologia empregada foi a expositiva e demonstrativa apresentando aos participantes o “Kit Produtor” de análise de água e como funciona, qual sua importância para a produtividade nos tanques ou viveiros de peixe.
Tiveram exposições de materiais multimídias (slides), questões (sociais e culturais) que estavam relacionados à aquicultura e pesca, além da participação dos presentes em questionamentos e dúvidas que foram explicadas pela profª Ylana Melo.

Por Adrian Oliveira.




Programa Assessoria Técnica para Elaboração e Gestão de Projetos Sociais Voltados para o Mercado Institucional de Alimentos do Território da Cidadania do Baixo Tocantins e na Região do Salgado – PROEXT-MEC/UFPA esteve presente na III Conferência Estadual de Economia Solidária que aconteceu nos dias 24 e 25 de Junho de 2014 no Hotel Beira Rio, em Belém do Pará.
A conferência Magna teve como tema; “Construindo um Plano Estadual de EconomiaSolidária para promover o Direito de produzir e Viver de Forma Associativa e Sustentável no Pará e na Amazônia”, foi convocada pelo Conselho Estadual de Economia Solidária do Estado do Pará (CEEPS-PA) e teve apoio da Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e renda – SETER e do Fórum Estadual de Ecosol.
Para Maria Jaciara Neto o momento da conferência foi singular e uma oportunidade de fortalecimento. “Vários empreendedores de várias partes do Estado estão aqui hoje com um único objetivo que é se fortalecer. Eu como representante dos empreendedores de Canaã gostaria de expressar minha felicidade e dizer que estamos todos com sede de adquirir novos conhecimentos para levar para nossa região”.
De acordo com Haroldo Pereira o Pará sempre teve uma bancada muito forte em prol da
economia solidária e de todas as conferências essa tem uma face muito forte que é a face do feminismo, onde as mulheres são o grande destaque.
Na conferência, Delegados identificados com crachás vermelhos tinham direito a voz e
votos, os convidados estavam identificados com crachás brancos e tinha direito a voz e os observadores estavam identificados com crachás azul.
O primeiro momento após a composição da mesa foi a leitura coletiva do Regimento interno da conferência, nesse momento o delegado que não concordasse com o texto deveria pedir DESTAQUE e tinha então dois minutos para defender seu ponto de vista.
Um dos pontos amplamente debatido na conferência foi o reconhecimento e destaque para grupos sociais afirmativos como negros, quilombolas e mulheres.De acordo com lideranças do movimento de Mulheres, quando o regimento interno cita apenas a palavra movimentos sociais populares e não diz quem são essas organizações ele ignora entidades e identidades juntamente com a luta desses movimentos os tratando de forma generalista.
Segundo a liderança o reconhecimento do movimento de mulheres na economia solidária precisa estar no papel e não apenas citar os movimentos somente com suas identidades ou trata-los de forma generalista no regimento interno é um grande retrocesso.
Outra delegada também se posicionou; “Realmente os grupos afirmativos precisam ser
reconhecidos, mas muito além do papel e tão importante quanto é provar com atitudes. Hoje a mulher é a grande alavanca da economia solidaria no País e isso nos enche de orgulho, mas nós estamos falando de economia solidária, então estamos falando da união entre homens e mulheres, de negros, indígenas, quilombolas, e “n” representações que não caberiam em um documento só, por isso o mais importante é que, embora esteja de forma generalista por uma questão “didática”, a mulher vem provando com atitudes o seu destaque dentro da economia Solidária”.
Abriu-se votação entre os delegados para decidir se o texto citaria apenas a palavra movimentos sociais populares ou se acatava o destaque.  A proposta de citação de forma ampla como “movimentos sociais” ganhou a votação.
No segundo dia da conferência, houve a marcha simbólica das mulheres negras, rumo a
marcha nacional. Ressaltou-se a importância do reconhecimento das mulheres na sociedade e se defendeu que a paridade é a grande questão para  discutir relações iguais.
Segundo a liderança do movimento de mulheres: “O que separa homens e mulheres são os privilégios que poucos têm e essas diferenças ficam ainda mais forte quando
falamos da mulher negra”, ainda enfatizou que, a cada quatro jovens inseridos no mercado de trabalho, apenas um é negro. O negro está ocupando cargos precarizados.
Na discussão dos quatro grupos de Trabalho que estavam distribuídos em eixos temáticos; I- Produção, comercialização e consumo; II -Financiamento: crédito e finanças Solidárias; III -Conhecimento: educação, formação e assessoramento e IV- Ambiente Institucional: Legislação e Integração de Politicas Públicas.
Várias propostas foram apresentadas. Dentre as propostas se destacam: o subsídios para maquinas e apoio tecnológico e para criação de agroindústria; garantia de 50% de compra institucional além das já previstas pelo PAA e PNAE; criação de fundos nacionais
estaduais e municipais destinando o mínimo de 5% do tesouro nacional; a criação de centros públicos de economia solidária; acesso a previdência social semelhante aos empreendedores individual; e, apoio técnico e jurídico para os empreendedores solidários entre outras propostas.

Por Cyntia Arão.


O Programa Assessoria Técnica para Elaboração e Gestão de Projetos Sociais Voltados para o Mercado Institucional de Alimentos do Território da Cidadania do Baixo Tocantins e na Região do Salgado realizou o curso de extensão universitária sobre Agricultura Familiar, Economia solidária para o fortalecimento do mercado Institucional de Alimentos. Esta oficina faz parte das ações que o programa vem executando nos municípios para viabilizar um diálogo junto a comunidade para uma reflexão e conscientização dos temas que envolvem uma discussão mas aprofundada de questões que incidem diretamente na vida e no bem estar da população local.

A realização de cursos, seminários e oficinas para os grupos sociais (líderes de movimento social no campo, agricultores e pescadores) e os órgãos executores (membros de conselhos, diretores de escolas, gestores públicos etc.) dos respectivos locais, pelo Programa de Assessoria Técnica para Elaboração e Gestão de Projetos Sociais para o Mercado Institucional de Alimentos no Território do Baixo Tocantins e Região do Salgado, possuem na sua essência o objetivo de apresentar, discutir e acrescentar positivamente em abordagens, na qual a Universidade Federal do Pará, com o apoio de várias instituições e organizações como o Polo Avançado do IFPA – Vigia de Nazaré, através de seu caráter de extensão inovadora, tem o papel de contribuir com outros setores da sociedade em ações acadêmicas integradoras das várias áreas do conhecimento, além de potencializar o conhecimento local, o que nos permite uma troca de saberes.
O programa realizou no dia 06 de junho de 2014 no município de Vigia de Nazaré-PA a Oficina de Elaboração, Planejamento e Gestão de Projetos Sociais que aconteceu no Polo do Instituto Federal do Pará - IFPA, do município. O objetivo do evento foi elaborar e discutir sobre a Elaboração, Planejamento e Gestão de projetos sociais, para possibilidade de inserção do Programa Mercado Institucional de Alimentos no Território da Cidadania do Salgado paraense, apresentando os termos legais e descobrindo as potencialidades locais.
No intuito de fortalecer o mercado institucional de alimentos no município de Vigia de Nazaré, Colares, São Caetano de Odivelas e Curuça, através dos temas dados (Elaboração, Planejamento e gestão de projetos sociais), a metodologia foi embasada na educação popular e na metodologia participativa, numa intenção de apresentar aos ouvintes, a importância da união e das parcerias para um projeto dar certo.
Também, foi dada ênfase na importância do saber popular na construção do nosso conhecimento, onde se utilizou a exposição de materiais multimídias (slides), questões
(sociais e culturais) que estava
m relacionados à elaboração e planejamento de projetos
sociais, além de uma dinâmica, para os presentes interagirem entre si.

O evento atingiu seu objetivo e obteve sucesso esperado, pois conseguiu reunir um público bem diversificado, por interesse na temática. Isso proporcionou uma boa discussão. E de acordo com uma avaliação feita por um participante, “a temática é muito interessante e foi o que motivou minha participação e no final desse curso fico contente por ter vindo, pois aprendi muito”, confirmamos tal afirmação inicial.
Os participantes da oficina foram acadêmicos (IFPA e PRONATEC) e profissionais de diversos campos do conhecimento (professores do Pró-Jovem: Biologia, História, Português e Matemática), técnicos agrícolas, técnicos administrativos, representantes de movimentos e organizações sociais, agricultores familiares, entre os quais o líder da ASSPAV e da Colônia Z-3, representante da SEMED, do MDA e do IFPA, e demais interessados na temática.

Por Adrian de Oliveira.



A Universidade do Estado do Mato Grosso por meio do Núcleo Unitrabalho e da Incubadora de Empreendimentos Econômicos Solidários (INCUBEESS) promoveu o IV Encontro Cacerense de Economia Solidária (ENCAESES) no período de 04 a 07 de junho/2014 na cidade de Cáceres. O evento contou com a participação de pesquisadores de instituições como Universidade de Campinas (Unicamp), Universidade de Brasília (UNB), Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e de representações dos Campi da UNEMAT de Cáceres e Tangará da Serra. Na abertura do Workshop, no dia 04 de junho, houve a mesa redonda o Desenho Institucional da UNEMAT para a Produção Social do Conhecimento, com a participação do Professor Laudemir Luiz Zart, Coordenador do Núcleo UNEMAT/UNITRABALHO e o Professor Clóvis Vailant, Coordenador da INCUBEESS. Os palestrantes destacaram a trajetória histórica de constituição do Núcleo UNEMAT/UNITRABALHO e o que proporcionou a articulação da universidade com o movimento social do campo e da economia solidária. Isto permitiu estabelecer a relação entre o conhecimento científico e o conhecimento popular.
Na sequencia a Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da UNEMAT, Professora Áurea Regina Ignácio Alves proferiu uma palestra com a apresentação dos avanços obtidos nestes 30 anos de existência da UNEMAT, com destaque para a consolidação de grupos de pesquisa.
À tarde, a professora Leda Maria Caira Gitahy da Unicamp proferiu a palestrar Ecologia de saberes e pesquisa-ação: interação universidade e sociedade na produção do conhecimento. A abertura do ENCAESES, no horário da noite, contou com a palestra do Professor Armando Lirio de Souza, Coordenador do Programa Mercado Institucional de Alimentos da UFPA e membro do Conselho Nacional de Economia Solidária representante da Rede Unitrabalho, com o Tema: Economia Solidária: produção e vivências associativas e sustentáveis. Logo em seguida, a Professora Tânia Alves, do observatório do Movimento pela Tecnologia Social na América Latina da UNB e Professor Sandro Sguarezi, do Núcleo de Pesquisa e Extensão participaram da mesa redonda Paradigmas das Tecnologias Sociais, Redes e Gêneros para a Produção Associada e Autogestionária.
O evento organizou painéis com 5 temas para discussões com os participantes no horário da tarde. A realização foi do Forum Cacerense de Economia Solidária, em parceria com a Fundação de Apoio a Pesquisa do Estado de Mato Grosso e várias entidade da sociedade civil. Vários estudantes e pesquisadores prestigiaram o evento da UNEMAT.
Por Armando Lirio,







O Programa Assessoria Técnica para Elaboração e Gestão de Projetos Sociais Voltados para o Mercado Institucional de Alimentos do Território da Cidadania do Baixo Tocantins e na Região do Salgado participou, nos dias 20 e 21 de maio de 2014, no auditório Dom Rosetti na sede da CNBB – Conferência Nacional de Bispos do Brasil, Belém/PA do “I Encontro Estadual de Intercâmbio do Projeto Mulheres Rurais Em Rede Por Agroecologia, Economia Solidária e Feminista”.
O encontro teve como objetivo dar visibilidade e valorizar o trabalho das mulheres rurais, integrá-las com as Políticas Públicas de Economia Solidária e Feminista e os Empreendimentos de Economia Solidária Urbanos, bem como fortalecer e qualificar suas organizações produtivas.
O evento contou com a participação da coordenadora do projeto Gercina Araújo, do assessor técnico do projeto Nelson, do representante da Delegacia Estadual do MDA Maria Sebastiana (Sassá) representando o Paulo Cunha, representante do Fórum Paraense de Economia Solidária e da RECID Rosangela Santos, representante do PROCAMP, COOPESATA e Associação de Apicultores do município de Santo Antônio do Tauá, membros do Assentamento Paulo Fonteles, membros do Grupo Mãos solidárias, representante do Quilombo do Tipitinga no município de Santa Luzia do Pará, representante de Terreiro, representantes do MMM, representantes do GUARCURU do município de São João de Pirabas, representantes do Programa Mercado Institucional de Alimentos Nádia Alinne e Nazaré Fernandes; e discentes de Agronomia da UFRA.
1º Dia:
Sem formalidade no cerimonial, a abertura foi realizada pela coordenadora do projeto Gercina e pelo Nelson o qual apresentaram o projeto: “Mulheres Rurais Em Rede Por Agroecologia, Economia Solidária e Feminista”, afirmando que o mesmo nasceu do projeto Brasil Local.
Destacaram a missão do projeto, no cuidado em imprimir a regionalidade e a identidade nos produtos, o que já vem sendo realizado na rede feminista e pretendem avançar também na proposta no projeto. O projeto surgiu do trabalho da Rede de Economia Solidária e Feminista, composta por grupos e entidades de mulheres rurais e urbanas de nove estados e que por meio do diálogo com o governo, foi aberto edital de inclusão das mulheres rurais. Após responder alguns questionamentos, Sassá deixa o contato de telefone institucional e orienta que todos podem ligar caso percebam alguma irregularidade – contato com o MDA pelo fone: 3202-3806.
2º Dia: Apresentação dos Grupos
RESULTADO
1. Citar nossos valores culturais na alimentação, na culinária e na saúde
(Grupo 1).
Alimentação: Na alimentação utilizamos diversas culturas como a mandioca. Sua massa serve para fazer farinha, a massa puba para fazer bolo, de sua folha (moída) faz-se a maniçoba e com o tucupi (caldo da massa da mandioca) o tacacá e o pato no tucupi. Há também o carimã, mingau de massa puba, mingau de croeira, açaí com camarão, castanha do Pará, bacuri, cupuaçu, chibé, tucumã, buriti, marajá.
Saúde: Na saúde usamos as plantas medicinais: cavacão, verônica, arruda, caju açú, boldo, unha de gato, sutuba, camembeca, algodão, entre outras.
2. Que oportunidade esses valores culturais podem gerar renda e fortalecer nossa sociedade? (Grupo 2)
Nós conhecemos os produtos e sabemos como usá-los. Deveríamos montar um livro culinário e medicinal com as culturas paraenses e os saberes populares, para divulgar essas informações e também patentear nossos conhecimentos, pois nossos saberes não podem se perder e nem serem pirateados. A criação de um programa de rádio para a divulgação desses conhecimentos.
3. Quais são as ameaças aos nossos valores culturais? (Grupo 3)
Perda da identidade cultural, substituição da diversidade da agricultura familiar pelo mono cultivo, perda da autonomia da produção e da propriedade. “Terra e produtor perdem seu valor” .
4. O que devemos fazer para mantê-los?
Grupo 1: Uma das ameaças é o mono cultivo do eucalipto, que retira toda água da terra, fazendo com que o solo fique pobre, onde os produtores serão escravos do capitalismo e como o pequeno agricultor tem dificuldade de acesso a crédito, ele se submete a essa exploração. Então devemos cultivar em nossa terra e não vende-la, não destruir nossas áreas, preservar os rios e não utilizar venenos.
Grupo 2: As pessoas unidas da Economia Solidária precisam ter forças para conseguir que o poder público olhe para as pequenas agricultoras.
Grupo 3: Desburocratizar o acesso às Políticas Públicas do Governo Federal e que essas políticas sejam de acordo com a realidade das comunidades preservando os valores culturais.

Por Nádia Alinne F. Corrêa







No período de 20 a 22 de maio de 2014 ocorreu, em Belém-PA, o VI Congresso Brasileiro de  Extensão Universitária (CBEU). O Programa Assessoria Técnica para Elaboração e Gestão de Projetos Sociais Voltados para o Mercado Institucional de Alimentos do Território da Cidadania do Baixo Tocantins e na Região do Salgado – PROEXT-MEC/UFPA aproveitou a oportunidade e realizou uma extensa programação no CBEU. No dia 20, no horário da manhã, aconteceu a mesa redonda Extensão Universitária Inovadora e as Incubadoras de Empreendimentos Solidários, com a participação dos Professores (as) Valmor Schiochet (Secretaria Nacional de Economia Solidária – SENAES/Diretor do Departamento de Estudos e Divulgação – DEAD), Professora Maria
Nezilda Culti (Universidade Estadual de Maringá – Rede UNITRABALHO), Professor Adebaro Alves dos Reis (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará - IFPA/CAMPUS CASTANHAL) e Professora Sônia Marise Salles Carvalho (Faculdade de Educação/Departamento de Teoria e Fundamentos – UNB). A coordenação da mesa redonda coube ao Professor Armando Lirio de Souza, Coordenador do Programa Mercado Institucional de Alimentos da UFPA.


Os debatedores da mesa redonda enfatizam a importância das Incubadoras Universitárias e a Políticas Pública de Economia Solidária, com destaque para o Programa Nacional de Incubadoras (PRONINC). A Professora Maria Nezilda Culti destacou a experiência da incubação como instrumento fundamental para a criação de tecnologias sociais e a importância de fortalecimento e consolidação dos programas de incubação de empreendimentos solidários nas universidades brasileiras, em particular a experiência da Rede Unitrabalho. A Professora Sônia Marise apresentou a relevância da pesquisa-ação e seus desdobramentos para avaliar experiências de incubação. O Coordenador da INCUBITEC do IFPA Castanhal Professor Adebaro Reis fez um relato da metodologia de incubação desenvolvida na Incubadora do IFPA.
Por fim, o representante da SENAES, Valmor Schiochet, apresentou o panorama das ações de apoio e fomento as incubadoras universitárias no Brasil, por meio do PRONINC e PROEXTMEC, com ênfase no edital SENAES/CNPq que financiou novas incubadoras. Informou que no momento o PRONINC está apoiando 119 projetos, sendo 43 incubadoras antigas (PRONINC-Linha A), a criação de 43 novas incubadoras (PRONINC/CNPq – Linha B), 22 projeto do edital 2010 (SENAES-FINEP) e 11 projetos do PROEXT-MEC, Linha 8. O evento foi um dos mais significativos do VI CBEU, com a participação de mais de 180 pessoas no auditório setorial básico da UFPA.
No horário da tarde, em uma sala da Faculdade de Biblioteconomia, a coordenação das atividades promoveu um encontro da SENAES com representantes das incubadoras universitárias da Rede Unitrabalho e Rede de ITCP, além de outros participantes/coordenadores de incubadoras. A pauta da reunião foi o 2º Encontro Nacional das Incubadoras de EES/ITCP’S e acompanhamento e avaliação do PRONINC – Pesquisa CNPq. Inicialmente, Valmor Schiochet apresentou um contexto geral e enfatizou a dificuldade de reunião das redes de incubadoras. Ressaltou a importância do 1º Encontro realizado, Brasília, no ano de 2013, nas dependências do CIMI, que resultou em um documento/relatório.
Apresentou a proposta de realização de um 2º Encontro Nacional das Incubadoras. Dessa maneira, propôs a constituição de uma comissão composta por dois representantes das duas redes de incubadoras, com o objetivo de definir a pauta do Encontro e mobilização de representantes das Incubadoras.

Por Armando Lirio.


O Programa Assessoria Técnica para Elaboração e Gestão de Projetos Sociais Voltados para o Mercado Institucional de Alimentos do Território da Cidadania do Baixo Tocantins e na Região do Salgado realizou o curso de extensão universitária sobre Agricultura Familiar, Economia solidária para o fortalecimento do mercado Institucional de Alimentos.
Este curso faz parte das ações que o programa vem executando nos municípios para viabilizar um diálogo junto a comunidade para uma reflexão e conscientização dos temas que envolvem uma discussão, mas aprofundada de questões que incidem diretamente na vida e no bem estar da população local.
Este curso faz parte das ações que o programa vem executando nos municípios para viabilizar um diálogo junto a comunidade para uma reflexão e conscientização dos temas que envolvem uma discussão, mas aprofundada de questões que incidem diretamente na vida e no bem estar da população local.
A realização de cursos, seminários e oficinas para os grupos sociais (líderes de movimento social no campo, agricultores e pescadores) e os órgãos executores (membros de conselhos, diretores de escolas, gestores públicos etc.) dos respectivos locais, pelo Programa de Assessoria Técnica para Elaboração e Gestão de Projetos Sociais para o Mercado Institucional de Alimentos no Território do Baixo Tocantins e Região do Salgado, possuem na sua essência o objetivo de apresentar, discutir e acrescentar positivamente em abordagens, na qual a Universidade, através de seu caráter de extensão inovadora, tem o papel de contribuir com outros setores da sociedade em ações acadêmicas integradoras das várias áreas do conhecimento, além de potencializar o conhecimento local, o que nos permite uma troca de saberes.
Dentro dessa proposta, o Programa realizou no dia 15 e 16 de maio de 2014 no município de Vigia de Nazaré-PA o Curso de Extensão Universitária: Agricultura Familiar, Economia Solidária para o fortalecimento do Mercado Institucional de Alimentos que aconteceu no Polo do Instituto Federal do Pará - IFPA, do município. O objetivo do evento foi discutir e refletir sobre os conceitos de Desenvolvimento territorial rural, Segurança Alimentar e Nutricional, Economia Solidária e Educação do Campo, bem como proporcionar aos participantes o debate sobre os avanços e limites da abordagem territorial e avaliar como isso influência a aplicabilidade das políticas públicas nas áreas de Desenvolvimento Territorial Rural.


No intuito de fortalecer o mercado institucional de alimentos no município de Vigia de Nazaré através dos temas dados (Educação no Campo e Economia Solidária, no contexto da agricultura familiar), a metodologia foi embasada na educação popular e na prática-reflexiva do Paulo Freire, numa intenção de apresentar aos ouvintes, a importância da união e das parcerias para um projeto dar certo, onde usamos como exemplo o programa SIMAF (Sistema Integrado Modular da Agricultura Familiar), como, também, foi dado ênfase na importância do saber popular na construção do nosso conhecimento, onde se utilizou a exposição de materiais multimídias (slides), questões (sociais e culturais) que estavam relacionados à agricultura familiar, economia solidária e a educação no campo, além de uma dinâmica, para os presentes interagirem entre si.

Por Adrian de Oliveira.




Em 15 de maio de 2014 foi desenvolvida a oficina de Ética e controle social na sede do Município do Acará. O programa mercado institucional de Alimentos vem trabalhando sob a perspectiva de desenvolver atividades de extensão para dialogar com atores sociais, buscando estreitar a comunicação junto aos gestores públicos Estaduais e Municipais. Como estratégias de fortalecimento de ações coletivas, através de organização do movimento social para o debate de segurança alimentar e nutricional, foram pensados momentos de construção de espaços de diálogos entre esses atores. Neste sentido, a oficina objetiva contribuir para debates voltados a construção e/ou fortalecimento de conselhos de segurança alimentar e nutricional, além de exercitar a integração entre ações junto ao Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável – Conseans Esta atividade teve como facilitadora a Professora Ana Paula Pereira de Oliveira (Curso de Nutrição da UFPA e Conselheira do Conseans-PA) e como participantes do debate os representantes dos municípios de Barcarena e Concórdia do Pará. Contou com a presença de representantes da Secretaria de meio ambiente de Concórdia do Pará, Associação nova esperança de Concórdia do Pará, dos Trabalhadores Rurais de Concórdia do Pará, Sala de empreendedor da Prefeitura de Acará, Associação Castanhalzinho do Baixo Acará, Coordenação do campo – SEMEC Acará, Programa PNAE da SEMEC Concórdia do Pará, Sintepp/Acará, EMATER Concórdia do Pará, Fórum de Educação do Campo do Baixo Tocantins – FORECAT, Coordenação da Merenda Escolar de Barcarena; Associação dos Produtores Orgânicos de Boa Vista – APOBV Acará, Associação dos Barqueiros de Acará e Conselho de Alimentação Escolar de Barcarena.
No decorrer da oficina foram debatidos os papeis do controle social é a participação do cidadão na gestão pública, na fiscalização, no monitoramento e no controle das ações da Administração Pública, além de Identificar quais conselhos existem nos municípios de Acará e Concórdia do Pará, além de fazer o levantamento de quais são seus representantes. Para organizar metodologicamente estes debates e construções a oficina foi dividida em dois momentos, sendo o momento 1 reservado para refletir sobre Ética e controle Social, fazendo referência as ações cotidianas dos grupos participantes, e o momento 2 para dialogar e exercitar aspectos de um diagnóstico sobre potenciais entidades para composição de um conselho de segurança alimentar nos três municípios, além de pensar debater as características e funcionalidades do
 Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN. Ao final da oficina os participantes apontaram como positivo os debates e, principalmente, a prática de construção coletiva de concepções e levantamentos de relações situacionais relacionados ao controle social. Neste sentido, é destacado como encaminhamento a mobilização e articulação para criar agenda para Oficina de Planejamento para Conferências Municipais de Segurança Municipal e Nutricional.

Por Rodrigo Augusto Sobral Santos



No dia 28 de abril de 2014 aconteceu a oficina de Planejamento e Diagnóstico Rápido Participativo: Construindo a agenda Extensionista junto à Comunidade Boa Vista - Acará/PA. Esta atividade teve como facilitadores os técnicos Rodrigo Sobral e Nayara Riberio e os bolsistas Diego Henrique e Kelvin Moraes, e apresentou como objetivo dialogar sobre as práticas de planejamento participativo, levando em consideração o método organizativo da associação dos Produtores Orgânicos de Boa Vista/Acará - APOBV para aproximação as práticas desenvolvidas historicamente, além de desenvolver a metodologia de Diagnóstico Rápido Participativo – DRP, junto ao empreendimento, com o intuito de sistematizar o potencial produtivo, processo organizativo, assim como as demandas de assessoria técnica, para então construir a agenda participativa de ação extensionista.
Para a realização do diagnóstico rápido participativo na APOBV, foi pensada uma atividade bem dinâmica e coletiva, pois esse método tem como eixo principal a participação efetiva da comunidade, ou seja, os atores sociais participam na análise de sua própria realidade. O produto oriundo desta atividade será ferramenta de análise para o planejamento, desenvolvimento de atividades e posterior análise de resultados.
 O desenvolvimento das atividades inicia-se como uma breve contextualização do projeto e o objetivo da atividade, sempre vinculando a ação de assessoria técnica aos seus resultados esperados.
O facilitador faz uma breve apresentação sobre fatores econômicos (produtos, financiamento/créditos, estrutura física, produção e comercialização) e fatores de âmbito social (histórico, movimentos sociais, relação com a comunidade, organização do trabalho, relações internas e projetos sociais) presentes em um empreendimento. Algumas características foram trabalhadas com bastante diálogo e de forma coletiva para garantir a real participação dos atores sociais, pois este exercício deve garantir a situação do empreendimento expressado pelos atores.
 A partir deste momento, o direcionamento perpassa, no primeiro momento, pela discussão em grupo sobre a realidade do EES, considerando as questões apresentadas, levando em consideração os pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças. Posteriormente é o momento da apresentação dos aspectos socioeconômicos trabalhados no coletivo, apresentação está feita através da exposição do quadro desenvolvido na própria atividade.
O levantamento da realidade do empreendimento foi analisado em três dimensões. A dimensão temporal, que representa a Matriz Histórica, o que move a discussão é o tempo, os fatos ocorridos, os ciclos históricos, as diferenças sazonais que marcam determinados aspectos da realidade da associação. Os fluxos, construindo um diagrama de Fluxo, como representação de caminhos que coloca em discussão o movimento “do que entra e sai” em relação ao empreendimento. E por fim as relações, como o Diagrama de Venn ou matriz de relações institucionais que evidencia as relações e interações existentes entre diversos aspectos da realidade para discussão das relações sociais.
A atividade foi desenvolvida e a socialização das reflexões, a partir dos grupos que foram

formados para discutir as dimensões indicadas no método proposto, foram sistematizadas pela equipe o programa. A partir da sistematização foi possível observar a situação atual do empreendimento, além de observar conjuntamente as principais demandas da associação, e com isso foi possível ter informações reais à Construção da Agenda Participativa, que resultou em três futuras oficinas. Ao final da oficina foram encaminhadas e agendadas as oficinas de Redes de cooperação e Economia Solidária para o Fortalecimento de Articulação da APOBV, Mercado Institucional de Alimentos: Perspectiva a novos mercados para APOBV e Informações sobre Crédito Rural.

Por Rodrigo Sobral.



No dia 28 de abril de 2014 aconteceu a reunião técnica de planejamento e articulação entre programas de extensão universitária UFPA/Proext/MEC junto aos gestores públicos, professores, merendeiros e agricultores familiares do município do Acará, no Baixo Tocantins. A ação conjunta entre o Programa Mercado Institucional de Alimentos da Faculdade de Economia e o Programa Estruturação e Fortalecimento de Arranjos Produtivos Locais (APL) de Fruticultura da microrregião do Baixo Tocantins da Faculdade de Engenharia de  Alimentos, é resultado das discussões de integração das ações extensionistas, sobre perspectiva de olhar interdisciplinar da produção do conhecimento e inovação metodológica. A aproximação ao olhar sobre a realidade dos agricultores familiares e valorização de seus conhecimentos tradicionais produtivos e organizativos, sinaliza a demanda das iniciativas de produção coletiva (associações e cooperativas) por ações planejadas e construídas coletivamente, garantindo os atores sociais como sujeitos ativos em seu processo de transformação social.A reunião teve como objetivo criar uma agenda conjunta entre os programas e os atores sociais do município do Acará. Estiveram presentes os representantes da Coordenação de Educação do Campo doAcará, do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (SINTEPP), do Fórum deEducação do Campo do Baixo Tocantins (FORECAT), do Conselho de Alimentação Escolar do Acará, daFederação dos Trabalhadores na Agricultura (FETRAGRI), da Câmara Municipal do Município do Acará, da Associação das Trabalhadoras e Trabalhadores da Comunidade Boa Esperança (ATRACEB), da Secretaria Municipal de Educação do município do Acará e das merendeiras da Escola Municipal de Ensino Fundamental Coronel Sampaio.
A professora Vanessa Botelho (ITEC/UFPA), a Técnica Luana (Bacharel em Química), ambas do Programa APL de Fruticultura, e o Técnico Rodrigo Sobral (Administrador) do Programa Mercado Institucional de Alimentos conduziram a reunião. Após a socialização da agenda participativa construída no III Seminário de Integração Territorial do Baixo Tocantins, identifica-se, através de debates, a necessidade de sistematizar as demandadas de formação e assessoria técnica, tanto nas áreas de produção e manipulação alimentar quanto na elaboração e gestão de projetos sociais, junto aos agricultores familiares e merendeiras das escolas públicas municipais do Acará. Neste sentido, foi pensado o desenvolvimento de Diagnóstico.
Rápido e Participativo (DRP) junto aos atores sociais como exercício prático dentro do Curso de Extensão:Elaboração e Gestão de Projetos Sociais, planejado para os dias 20 e 21 de maio de 2014, no própriomunicípio. O planejamento foi construído e aprovado pelos participantes, e a sistematização do DRP devegarantir informações sobre demandas para a elaboração de oficinas do Programa APL de Fruticultura e exercitar a construção participativa de projetos sociais.
Uma agenda conjunta de ações extensionistas no município foi construída, e a fala final da Professora Vanessa Botelho reforça que a integração entre os programas é importante para a ação extensionista sob o olhar interdisciplinar. Afirma também, que as demandas levantadas pelos agricultores no exercício do DRP indicarão as dificuldades nas principais atividades produtivas, e para atende-las, o Programa APL tem disponibilidade de encaminhar amostras dos produtos para análises no laboratório do ITEC/UFPA.

Por Rodrigo Augusto Sobral Santos


O Território da Cidadania do Baixo Tocantins recebeu o III seminário de Integração Territorial: Desenvolvimento, Gestão Territorial e Economia Solidária do Baixo Tocantins. Realizado pelo Programa Assessoria Técnica para Elaboração e Gestão de Projetos Sociais Voltados para o Mercado Institucional de Alimentos do Território da Cidadania do Baixo Tocantins e na Região do Salgado no dia 03 de Abril no Auditório da Escola Estadual Bernardino Pereira de Barros, em Abaetetuba, com o apoio da Secretaria Municipal de Educação de Abaetetuba/Coordenação de Educação do Campo. Com objetivo discutir e refletir sobre os avanços e limites do mercado institucional de alimentos, e sobre as políticas de segurança alimentar e nutricional, bem como o desenvolvimento territorial e economia solidária, o seminário contou com a participação 85 pessoas, sendo representantes de Empreendimentos Econômicos Solidários (EES), Entidades de Apoio e Fomento (EAF) e Gestores Públicos (GP) municipais e Estaduais. O território foi representado pelos municípios de Abaetetuba, Acará, Baião, Barcarena, Mocajuba e Moju.
A metodologia do seminário foi pensada em três (03) momentos divididos ao longo do dia. Para o momento 1, foi reservado para discussão de Extensão Universitária Desenvolvimento Territorial, com o intuito de apresentar programas de extensão da UFPA vinculados as Faculdades de Engenharia de Alimentos e Ciências Econômicas. Inicialmente o prof. Armando Lírio apresentou os propósitos das ações do Programa mercado institucional de alimentos ao longo do ano de 2014 e fortalece em sua fala a necessidade de articulação entre representações do movimento social do campo, educadores, gestores públicos, organizações não governamentais, acadêmicos e profissionais de diversas áreas do conhecimento para o fortalecimento da construção do conhecimento e transformação social em prol do desenvolvimento territorial. Em seguida o prof. Jesus Nazareno apresentou os objetivos do Programa Estruturação e fortalecimento de Arranjos Produtivos Locais – APL de Fruticultura da microrregião do Baixo Tocantins. Este momento orientou aos participantes a importância da articulação entre os programas como estratégia de fomento aos EES.
A temática Desenvolvimento Territorial e Economia Solidária foi discutida no momento
2. Esta mesa foi formada pelo técnico João Maria, representando a Delegacia Federal do
MDA/PA, pelo Sr. Manoel Libório representante do Fórum de Economia Solidária do Baixo Tocantins e Sra. Lourdes Nascimento representante do Conselho de
Desenvolvimento Territorial do Baixo Tocantins (CODETER). Os debates envolveram as estratégias de fortalecimento da agricultura familiar através de políticas estruturantes de crédito rural e a demanda dos agricultores familiares por esclarecimentos na emissão de Declaração de Aptidão Produtiva (DAP) física e jurídica e do Cadastro Ambiental Rural (CAR), documentos obrigatórios para participação dos trabalhadores (as) familiares nas chamadas públicas do PNAE e PAA.
Sobre a coordenação dos Técnicos Rodrigo Sobral (administrador), Nádia Aline (nutricionista), Nayara Ribeiro (economista) e da bolsista de Economia Jéssica Adeneise, o momento 3 buscou trabalhar a proposta de discussão sobre o Planejamento Participativo para a Construção da Agenda Territorial junto ao Programa Mercado Institucional de Alimentos. A metodologia utilizada teve como proposta a criação de uma rede viva de diálogo colaborativo sobre perguntas relevantes a realidade territorial para a construção de uma agenda territorial integrada. Assim, foram formados 3 grupos para discutir as potencialidades, Fragilidades e prioridades nas atividades propostas pelo programa, levando em consideração 5 eixos temáticos: 1. Gestão, desenvolvimento Territorial e Economia Solidária; 2. Ética, Cidadania e Metodologias de Transparência na Gestão; 3. Elaboração, Planejamento e Gestão de Projetos Sociais; 4. Analise Financeira e Desempenho Operacional de Projetos Sociais; 5. Agricultura Familiar, Agroecologia e Aquicultura e Pesca.
Os resultados obtidos, a partir desta atividade, foram satisfatórios e foi construída uma agenda de atividades que cria espaços de diálogos e reflexões de práticas produtivas, práticas educativas e experiências de gestão pública no Baixo Tocantins.  
Observa-se a importância de apresentar aos representantes de Empreendimentos
Econômicos Solidários (EES), Entidades de Apoio e Fomento (EAF) e Gestores Públicos (GP) municipais e Estaduais, as ações que o Programa irá desenvolver no território e
por meio da metodologia participativa construir uma agenda territorial em que os atores sociais sejam protagonistas do processo de articulação e fortalecimento de redes para o desenvolvimento territorial.

Por Rodrigo Augusto Sobral Santos.








O Programa Assessoria Técnica para Elaboração e Gestão de Projetos Sociais Voltados para o Mercado Institucional de Alimentos do Território da Cidadania do Baixo Tocantins e na Região do Salgado realizou a oficina sobre Extensão Universitária Inovadora. Esta oficina faz parte do processo continuado de Formação de Formadores e tem por objetivo dialogar e refletir junto a bolsistas, técnicos e docentes vinculados a extensão universitária sobre as práticas da ação extensionista, metodologias inovadoras condizentes com a realidade amazônica, produção acadêmica e seus resultados, com o intuito de contribuir para construção do conhecimento e transformação de realidades sociais. Houve portanto, duas oficinas de 20 horas, sendo a primeira realizada nos dias 18,19 e 20 de fevereiro de 2014 e contou com a participação de bolsistas, técnicos e professores do Programa Mercado Institucional de Alimentos. A segunda oficina foi desenvolvida nos dias 16, 17 e 18 de abril de 2014 e foi ampliada à equipe do Projeto APL de Engenharia de Alimentos como estratégia de integração da ação extensionista entre os programas.


— A oficina teve como metodologia a divisão em 2 (dois) momentos orientados por diálogo teórico e diálogo prático. Nos encontros teóricos foram discutidos conteúdos sustentados por leituras e reflexões de textos relacionados à metodologia da extensão, concepção de extensão universitária, educação popular, metodologia participativa e ao plano nacional de extensão universitária. Os momentos reservados para os diálogos práticos foram sustentados por construção, elaboração e apresentação dos planos de extensão desenvolvidos pelos bolsistas.
— Ao final da oficina alguns bolsistas apresentaram seus planos de extensão com um esforço em atender aos diálogos realizados em âmbito interdisciplinar. Os planos apresentados estão em construção e reconstrução para assim, ganharem dimensão executiva e contribuir para o alcance de itens relacionados a resultados esperados do Projeto do ano de 2014.
Por Rodrigo Augusto Sobral

O Baixo Tocantins integra os territórios da cidadania e acompanha, através da sociedade civil organizada com intuito de controle social, o avanço do programa que visa promover o desenvolvimento rural através da integração entre programas básicos de melhorias da qualidade de vida para populações rurais. As políticas territoriais tem como estratégia garantir a participação dos atores territoriais no processo de análise/diagnóstico, para levantar demandas sobre prioridades relacionadas a saúde, educação, infraestrutura e viabilidade econômica na construção de política públicas mais direcionadas às reais necessidades dos territórios rurais, sob perspectiva de desenvolvimento endógeno. Assim, são criados os Colegiados de Desenvolvimento Territorial Rural - CODETER’s em busca de garantia da execução dos Planos de Desenvolvimento Territorial Rural Sustentável - PDTRS’s. No entanto, a estrutura política de desenvolvimento territorial rural esbarra-se em dificuldades de fomento a infra estruturas (recurso para acompanhamento de ações territoriais e aproximação com entidades de apoio selecionadas pelo MDA para fomentar os colegiados) e distâncias geográficas, principalmente no que diz respeito a geografia Amazônica.


O programa mercado institucional de Alimentos visa dialogar junto aos agricultores familiares e os gestores públicos Estaduais e Municipais sobre o fortalecimento da participação dos agricultores por meio da
elaboração participativa de projetos sociais submetidos a editais públicos direcionados ao mercado institucional de alimentos. Estes editais acompanham a conjuntura de políticas territoriais, tanto em sua estrutura quanto em seus gargalos. O mercado institucional de alimentos é caracterizado pela distribuição de Alimentos da Agricultura Familiar através da criação de espaços de comercialização de gêneros alimentícios, e são institucionalizados por meio de programas como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). — No Baixo Tocantins as discussões sobre a efetividade de políticas territoriais, com a participação da sociedade civil como protagonista, são concentradas no Colegiado de Desenvolvimento Territorial Rural do Baixo Tocantins (CODETER Baixo Tocantins). Com o intuito de acompanhar e propor ações conjuntas, o Programa Mercado Institucional executou uma agenda integrada, em 17 de abril de 2014, para acompanhar a reunião do CODETER no município de Abaetetuba e planejou uma visita técnica de consolidação de agendas formativas no município de Acará.


 Iniciada na manhã do dia 17, a reunião do CODETER teve como pautas a avaliação de reconstrução de suas entidades representantes para ser levada ao Encontro Paraense de Colegiados Territoriais, a avaliação do Proinf 2013, os informes sobre o comitê de mulheres e a rearticulação junto ao acompanhamento do colegiado pelo projeto de cooperação técnica SDT/MDA e CNPq. Houve um momento cedido ao Professor Armando Lírio, coordenador do Programa Mercado Institucional, para formalizar a parceria com CODETER, visando a contribuição junto as atividades do Programa, com o intuito de integrar as ações territoriais com vistas ao fortalecimento de oficinas, cursos e seminários no sentido de mobilização, debates e construções coletivas de metodologias participativas de assessorias técnicas voltadas a elaboração de projetos junto aos empreendimentos construídos por trabalhadoras e trabalhadores rurais.
 Ainda no dia 17 de abril, a equipe formada pelo bolsista de iniciação científica Diogo Santana (Economia), pelo técnico extensionista Rodrigo Sobral (Administrador) e Professor Armando Lírio(FACECON/PPGE/ICSA/UFPA) deslocou-se para o município de Acará para cumprir a agenda de articulação, objetivando a execução  das atividades construídas no III seminário de Integração Territorial do Baixo Tocantins e direcionadas ao município de Acará. A reunião contou com presença da Secretaria Municipal de Educação do Acará, Profa. Maria de Nazaré Pereira Barros, de Representantes da Sala do Empreendedor (Prefeitura de Acará), Câmara Municipal do Acará, Coordenação de Educação do Campo, Escola da Terra, Estudantes da Rede Pública Municipal de Ensino, Conselho de Alimentação Escolar de Acará, Fórum de Educação do Campo do Município do Acará (FORECAR) e Fórum Regional de Educação do Campo do Baixo Tocantins (FORECAT). Foram discutidas as agendas de formação e extensão universitário sob a perspectiva de assessoria técnica aos gestores públicos e empreendimentos solidários do município, bem como o apoio estrutural para realização da oficina de planejamento e gestão no dia 14 de maio de 2014, pensado para atender demandas da comunidade Boa Vista, da oficina de Ética e Controle social prevista para o dia 15 de maio na sede do município, além do curso de extensão sobre elaboração de projetos sociais planejado para os dias 20 e 21 de maio.
—O diálogo junto as instâncias de debates sobre políticas territoriais são estratégicas para o programa desenvolver seu objetivo de integração de ações extensionistas, de projetos de pesquisa, dos gestores públicos, dos conselhos e das iniciativas de produção coletiva com vistas ao fortalecimento da segurança alimentar e nutricional, economia solidária e desenvolvimento rural.
(Texto Rodrigo Augusto Sobral Santos).


A experiência brasileira de economia solidária apresenta em sua trajetória a construção de redes de articulação apoiadas em movimentos sociais dos campos, florestas, águas e cidades organizados coletivamente, junto a gestores públicos e entidades de apoio e fomento. As representações de empresas recuperadas, associações, cooperativas e clubes de troca no meio rural e urbano compõem a base desta grande rede, que se organiza e se mobiliza para fomentar o trabalho coletivo, através do fortalecimento de empreendimentos econômicos solidários como alternativa estratégica ao subemprego e excedente de trabalho. No Pará, mais precisamente no Território do Baixo Tocantins, as experiências se misturam ao processo histórico de empreendimentos construídos por trabalhadoras e trabalhadores rurais. Em sua última conferência de economia solidária, em Igarapé Miri 2010, o território teve como objetivo debater e proposições aos debates sobre os avanços no reconhecimento do direito a formas de organização econômica baseadas no trabalho associado, na propriedade coletiva, na cooperação, na autogestão, na sustentabilidade e na solidariedade, que seriam levadas as conferenciasestadual e nacional.
— A legitimidade da economia solidária ainda é presente em encontros nacionais, e 2014 é o ano da III Conferência Nacional de Economia Solidária - Conaes e as conferências territoriais e estaduais já acontecem pelo Brasil. A III Conferência Territorial de Economia Solidária do Baixo Tocantins aconteceu em 10 de abril de 2014 e foi sediada pelo município de Abaetetuba. A III Conaes aguarda delegados e propostas resultantes de discussões e eleições na base dos territórios nacionais para construção do plano nacional, e com o tema “Pelo direito de produzir e de viver em cooperação de maneira sustentável no Pará e na Amazônia” o Baixo Tocantins desenvolveu sua conferência e contou com o apoio da Secretaria de Estado de Emprego e Renda (SETER), do Conselho Estadual de Economia Solidária (CEEPS), do Programa Mercado Institucional de Alimentos, da Prefeitura Municipal de Abaetetuba por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, do FORECAT, Fórum Territorial de Economia Solidária do Baixo Tocantins – FTES e com a presença de representantes empreendimentos econômicos solidários, entidades de apoio e fomento e gestores públicos dos municípios de Abaetetuba, Barcarena, Acará, Baião, Cametá, Limoeiro do Ajuru, Mocajuba e Moju.
A Conferência foi dividida em 4 (quatro) momentos para atender os objetivos de debater sobre o processo de integração das ações de apoio a economia solidária, as propostas para o plano estadual e nacional de economia solidária, eleição de delegados para III conferência de economia solidária do Pará e as reflexões sobre os avanços, limites e desafios da economia solidária.
O primeiro momento foi construído principalmente para aproximação do diálogo junto aos desafios e a conjuntura da economia solidária em sua linha do tempo para provocar e subsidiar os debates e reflexões. O Professor Armando Lírio (FACECON/PPGE/ICSA/UFPA) contribui com a plenária ao apresentar a trajetória da economia solidária em níveis nacional, estadual e territorial, e chama atenção as fases de mobilização social e construção da política. Em sua apresentação aponta que a fase de mobilização nacional é construída a partir criação do Grupo de Trabalho Brasileiro de Economia Solidária (GT-Brasileiro) formado na oficina de economia popular solidária e autogestão no Fórum Social Mundial em 2001, sensibilizando o pensamento organizativo para a 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Plenária Nacional de Economia Solidária em 2002, janeiro e junho de 2003 e 2008 respectivamente, e para o primeiro Encontro Nacional de empreendimentos Econômicos Solidários em 2004. A Conferência Temática de Economia Solidária, Educação e Autogestão, ocorrida em 2014, é destacada como a última agenda de mobilização social para o movimento da economia solidária. A fase de construção da política caminha paralelamente a mobilização
social e inicia-se em 2003 com a criação de Secretaria Nacional de Economia Solidária – SENAES e do Conselho Nacional de Economia Solidária (CNES). As Conferências nacionais também fazem parte da construção da política, e a I e II Conaes, em 2006 e 2010, reforçaram a construção da Rede de Gestores Políticas Públicas de Economia Solidária.

Após a discussão em grupo, as propostas foram socializadas com a plenária e passaram por aprovação, ajustes e anulações. Esse é o terceiro momento e várias propostas foram elaboradas e aprovadas, como a escolarização e qualificação técnica direcionada à empreendimentos econômicos solidários, a implementação de banco de crédito solidário municipal, a viabilização de espaços de diálogos para informações de propostas de financiamentos públicos e o fortalecimento dos conselhos municipais e territoriais de economia solidária para construção de rede de articulação de ações territoriais e viabilizar de
forma concreta espaços de produção, comercialização e consumo sustentável. Essas e outras comporão o quadro síntese de propostas que serão levadas e defendidas na Conferência Estadual pelos delegados eleitos na territorial. 
A eleição dos delegados, competente ao 4º momento desta conferência, foi feita através da divisão em três grupos, compostos por Empreendimentos Econômicos Solidários - EES, Entidades de Apoio e Fomento - EAF e Gestores Públicos de Economia Solidária GPES. Em respeito as orientações do III Conaes foram eleitos 20 delegados divididos em 10 EES (50%), 5 EAF (25%) e GPES (25%).
Assim o território do Baixo Tocantins se articula e se mobiliza para contribuir e participar ativamente da construção do Plano Nacional de Economia Solidária, participando dos debates da III Conferência Estadual de Economia Solidária e III Conferência Nacional de Economia Solidária.
 (Texto: Rodrigo Sobral)


O Programa Assessoria Técnica para Elaboração e Gestão de Projetos Sociais voltados para o Mercado Institucional de Alimentos do Território da Cidadania do Baixo Tocantins e na Região do Salgado realizou nos dias 25 e 26 de março de 2014, na ilha de Cotijuba município de Belém – PA, na sede do Movimento de Mulheres das Ilhas de Belém – MMIB, o curso de extensão universitária “ “Elaboração de Projetos Sociais para Mercado Institucional de Alimentos: uma proposta de construção coletiva”. O MMIB desde 2002 desenvolve neste território estratégias produtivas e de serviços voltadas para a valorização sociocultural e natural do lugar. Possui 71 associadas e associados que trabalham em projetos sociais, culturais, de produção agrícola e extrativa. Através de contratos de trabalho, cooperação e colaboração com instituições privadas, públicas de ensino e pesquisa e Organizações Não Governamentais – ONGs.
A associação sem fins lucrativos composta por três coordenações: Administrativa, Financeira e Social e um Conselho Fiscal possui como missão “contribuir para o desenvolvimento humano igualitário e social das mulheres e dos homens das ilhas de Belém”. O “Programa” realizou no segundo semestre de 2013 na ilha de Cotijuba com apoio do MMIB atividades de extensão universitária através de dois Cursos de Extensão: “Segurança Alimentar e Nutricional nas escolas das Ilhas de Belém: reflexões para um projeto piloto de Mercado Institucional e Agricultura Familiar Insular” em setembro e “Segurança Alimentar e Nutricional nas escolas das Ilhas de Belém: reflexões para um projeto piloto de Mercado Institucional e Agricultura Familiar Insular” em novembro com o objetivo de promover o debate e incentivar o acesso as politicas e programas referentes ao Mercado Institucional de Alimentos.

O curso de extensão contou com a participação de 20 pessoas entre mulheres e homens, jovens e adultos, associadas e associados do MMIB, sendo na sua maioria integrantes das coordenações da associação. O objetivo foi estimular e incentivar a compreensão de editais e financiamentos destinados a realização de planos locais voltados para o Mercado Institucional de Alimentos. Com foco na discussão para mulheres, trabalho, gênero, agricultura familiar, agroecologia, etc. A construção participativa, a interdisciplinaridade, a
pesquisa-ação e a educação popular orientaram a metodologia do curso sobre a responsabilidade da economista e profª. Silvaneide Côrte Brilho com apoio dos bolsistas de graduação de economia Victor Melo Farias e Wesley Fernandes dos Santos. Na ocasião, foram elaborados pelos grupos de trabalho, três “pequenos projetos sociais” para execução na própria comunidade que serviram de exercício pratico para aplicação de conceitos seguindo o “passo-a-passo” da elaboração de projetos seguindo os editais de referência. O envolvimento e a participação das associadas e associados contribuíram para um bom desenvolvimento da metodologia, cuja proposta é a construção coletiva da elaboração de projetos.
O programa Assessoria Técnica para Elaboração e Gestão de Projetos Sociais voltados para o Mercado Institucional de Alimentos do Território da Cidadania do Baixo Tocantins e na Região do Salgado, vem sendo desenvolvido desde janeiro/2013. Trata-se de um programa da Universidade Federal do Pará (UFPA-Campus Belém), do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas – ICSA e da Faculdade de Ciências Econômicas – FACECON. Possui apoio da Pró- Reitoria de Extensão da UFPA (PROEX) do Ministério da Educação (MEC), por meio do Programa PROEXT-MEC2013/2014, cuja coordenação é da responsabilidade profº Armando Lírio de Souza e conta com a participação de um grupo interdisciplinar de técnicos e bolsistas de graduação e pós-graduação da Universidade Federal do Pará.
(Texto: Silvaneide Côrte Brilho)

O Programa Assessoria Técnica para Elaboração e Gestão de Projetos Sociais Voltados para o Mercado Institucional de Alimentos do Território da Cidadania do Baixo Tocantins e na Região do Salgado, vem sendo desenvolvido desde janeiro/2013. Trata-se de um programa da Universidade Federal do Pará (UFPACampus Belém), do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas – ICSA e da Faculdade de Ciências Econômicas – FACECON.
 Possui apoio da Pró-Reitoria de Extensão da UFPA (PROEX) do Ministério da Educação (MEC), por meio do Programa PROEXTMEC2013/2014,sendo coordenado pelo prof. Dr. Armando Lírio. O técnico Adrian de Oliveira que integra a equipe do Programa Mercado Institucional de Alimentos realizou visita técnica ao município de Vigia de Nazaré, pertencente a Região do Salgado Paraense nos dias 18 a 20 de março de 2014.
A visita tive como objetivo a articulação e mobilização de lideranças dos grupos familiares rurais (STTR’s, cooperativas e associações), gestores públicos municipais, conselheiros de alimentação escolar municipal para participarem da realização do III Seminário de Integração Territorial que o Programa se comprometeu em executar em 2014. A mobilização no município de vigia se deu em virtude da necessidade de iniciarmos
nossas atividades em 2014, a visita serviu também para estreitarmos e consolidar o apoio dos nossos parceiros municipal como a secretaria de educação – coordenação da alimentação escolar a Srª Adélia Rodrigues e com o IFPA com a coordenadora geral do Campus a profª. Drª Solange Ferreira, que na ocasião ambas se colocarão novamente a disposição na medida do possível em nos ajudar para que as atividades no município sejam de grande êxito.

(Texto: Adrian de Oliveira).




Técnicos do Programa Mercado Institucional de Alimentos fizeram, entre os dias 18 a 21 de março de
2014, reuniões técnicas nos municípios de Abaetetuba, Acará, Moju e Igarapé Miri, todos pertencentes ao Território do Baixo Tocantins. As reuniões tiveram como objetivo formalizar parcerias para a continuação do Programa para os anos de 2015 e 2016, através da assinatura das cartas de aceite para submissão ao edital PROEXT/MEC 2014, e de fortalecer a articulação e mobilização de lideranças de grupos familiares rurais (STTR’s, cooperativas e associações), gestores públicos municipais, conselheiros de alimentação escolar municipal para participarem do III Seminário de Integração Territorial do Baixo Tocantins. O primeiro município a ser visitado foi o de Moju e contou com a participação de representantes
da Coordenação de educação do Campo de Moju, do Fórum Territorial de Economia Solidária do Baixo Tocantins – FTES, do Sindicato das Trabalhadoras e Trabalhadores Rurais de Moju. No município foi discutido sobre, além da articulação para a o seminário, a mobilização para a III Conferência Territorial
de Economia Solidária do Baixo Tocantins que seria realizada no município de Abaetetuba e agendada para o dia 10 de abril de 2014. Ainda em Moju a equipe se deslocou para zona rural do município e conversou
com a coordenação da Casa Familiar Rural, que atende comunidades de remanescentes quilombolas, sobre a possibilidade da participação deste grupo tanto no seminário do programa quanto na conferência de economia solidária.
Em seguida a equipe técnica segue ao município de Igarapé Miri para reunir-se, principalmente, com grupos organizados de agricultura familiar, como o Sindicato das trabalhadoras e Trabalhadores rurais
de Igarapé Miri, a Associação de Mulheres de Igarapé Miri – ASMIM, Associação Emanuel, Associação Mutirão e as Cooperativas CODEMI e CAEPIM e o instituto Caboclo da Amazônia -ICAM. A equipe encontrou dificuldades em dialogar
com gestores públicos municipais e conselho de alimentação escolar.

Ao final das visitas a equipe formada por Rodrigo Sobral (Administrador) e Nádia Alinne (Nutricionista) avaliaram como positiva as reuniões de articulação e, junto as parcerias definidas ao longo do percurso pelo Território da Cidadania do Baixo Tocantins. Isso fortalecerá uma rede de mobilização construída coletivamente.
(Texto: Rodrigo Sobral)
Oficina “O conhecimento sobre a criação de peixes para as Potencialidades do Mercado Institucional de Alimentos e o Desenvolvimento Territorial Rural de Vigia de Nazaré”.


O Programa Assessoria Técnica para Elaboração e Gestão de Projetos Sociais Voltados para o Mercado Institucional de Alimentos do Território da Cidadania do Baixo Tocantins e na Região do Salgado realizou no dia 05 de novembro de 2013, no Município de Vigia de Nazaré, no criatório de peixe do sítio do senhor Cardoso a 25 km da cidade, a oficina “O conhecimento sobre a criação de peixes para Potencializar o Mercado Institucional de Alimentos para o Desenvolvimento Territorial Rural de Vigia de Nazaré”, ministrada pela Prof. Msc. Ylana Melo Carvalho, do IFPA Polo Vigia-PA. O evento contou com a participação de 23 pessoas, principalmente estudantes de recursos pesqueiros e técnicos em pesca. O objetivo do evento foi o de orientar sobre a forma correta de manusear o peixe, desde o seu processo de criação até chegar ao consumidor, mostrando a importância da qualidade da água: temperatura, profundidade, como contribuição ao desenvolvimento da atividade, voltada pra agricultura familiar, no município.
A metodologia da oficina foi embasada em uma discussão introdutória sobre as temáticas envolvidas, e principalmente sobre as práticas necessárias para os criadores de peixes. Buscando conhecer as formas de organizações, dificuldades, o conhecimento dos alunos apreendidos nas aulas teóricas de recursos pesqueiros, o que a partir dessa oficina, permitir aos mesmos praticar essas teorias. Utilizando-se para o material de recursos pesqueiros. Também foi realizada uma dinâmica recreativa, com formação de dois grupos o que permitiu a todos à prática do que a temática envolvia.
Os resultados obtidos a partir dessa atividade foram satisfatórios. Observa-se a importância de apresentar aos agricultores familiares, pescadores e aquicultores as práticas corretas sobre a criação de peixe, e também com isso, dar oportunidade aos futuros profissionais, aulas práticas
sobre o assunto. Isso possibilita aos mesmos trabalhar com a realidade e vivenciar a experiências dos trabalhadores que atuam com a criação de peixes.
Enfim, isso permite a todos os participantes, interessados na área, uma aprendizagem sobre essa prática, em particular aos produtores, ao ampliar as possibilidades de obterem retorno nos seus investimentos.

PROGRAMA MERCADO INSTITUCIONAL PROMOVEU VI CURSO DE EXTENSÃO EM VIGIA DE NAZARÉ-PA.
 Nos dias 25 e 26 de Outubro o programa Mercado Institucional de Alimentos promoveu seu VI curso de extensão universitária no município de Vigia de Nazaré. O evento sob o título " Mercado Institucional de Alimentos. Segurança Alimentar e nutricional; Experiências e certificação de Produtos" aconteceu no auditório da Secretaria Municipal de educação e na ocasião a representante da gestão local a nutricionista Adélia Rodrigues mostrou os avanços do PNAE no município de Vigia de Nazaré.

O programa que atende durante 200 dias letivos escolares de creches, pré-escola, ensino fundamental e médio, educação de Jovens e adultos, mais educação e o atendimento educacional especializado (educação especial)  tem destinado 30% dos recursos repassados pelo FNDE ao município para a compra de produtos de agricultores locais conforme determina a atual legislação do PNAE. Segundo a gestão local são agricultores organizados em associações e cooperativas que fornecem entre os diversos produtos; pescado, jambú, farinha de mandioca e de tapioca, polpas de frutas (cupuaçu,taperebá etc) entre outros.
            Em 2013 esses 30% corresponderam a R$ 341.442,00 e os agricultores foram "selecionados" por meio de chamada publica, sendo que cada agricultor pode ser contemplado com o valor máximo de vendas de R$20.000,00 e para isso devem vender seus produtos atendendo as exigências de controle de qualidade determinadas pela ANVISA e preços compatíveis com o mercado.             Outro ponto que pode impossibilitar o agricultor de fornecer seus produtos para a alimentação escolar é a impossibilidade de fornecer seus produtos continuamente de maneira a garantir o fornecimento de alimentação escolar além disso precisam também emitir nota fiscal.
  Para Gestão local ainda existe no município o desafio de entrar com a contrapartida aumentando assim o valor per capta  e melhorando a qualidade da alimentação, a gestão local também reconhece que é preciso que se melhore o espaço físico para recebimento e manipulação dos alimentos bem como a logística.

  O professor Jesus Nazareno da Faculdade de Engenharia de Alimentos falou sobre certificação de alimentos para a produção local a partir desse tema surgiram debates  entre os participantes com questões relativas o a certificação em Nivel local.   Mas segundo o professor Jesus atualmente o  Sistema Único de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa), regulamentado em 2006, é um sistema unificado e coordenado pela União, com participação dos municípios, estados, através de adesão onde produtos inspecionados por qualquer instância do sistema Suasa podem ser comercializados em todo o território nacional. Para isso os muncipios precisam adeirir este sistema que deve  solicitar à Superintendência Federal de Agricultura – SFA do respectivo Estado, por onde se inicia os procedimentos de adesão 
Os produtos orgânicos, mesmo os de origem animal estão isentos de certificação apenas se   o comércio for feito diretamente ao consumidor, nas feiras livres, por exemplo.  
  Participaram do VI curso de extensão promovido pelo programa agricultores que já são fornecedores da alimentação escolar membros da cooperativa do Salgado Paraense que buscavam aperfeiçoar seus conhecimentos para melhorar sua produção, a secretaria de Agricultura e pesca que se dispôs a fazer parcerias com a universidade além de outros  agricultores do município que desejam se inserir no Mercado Institucional de Alimentos e alunos do IFPA pólo Vigia.




V Curso de Extensão Universitária “As Potencialidades do Mercado Institucional de Alimentos para o Desenvolvimento Territorial do Baixo Tocantins”.
O Programa Assessoria Técnica para Elaboração e Gestão de Projetos Sociais Voltados para o Mercado Institucional de Alimentos do Território da Cidadania do Baixo Tocantins e na Região do Salgado realizou nos dias 24 e 25 de outubro de 2013, no Município Abaetetuba-PA, no auditório do Colégio Bernardino Pereira de Barros o “V Curso de Extensão Universitária: As Potencialidades do Mercado Institucional de Alimentos para o Desenvolvimento Territorial do Baixo Tocantins”.
O evento contou com a participação de 50 representantes de diferentes instituições, entidades locais e da região do Baixo Tocantins. Com o apoio da Secretaria Municipal de Educação de Abaetetuba/Coordenação de Educação do Campo e do Fórum Regional de Educação do Campo Tocantina II (FORECAT). Foram mobilizados vários seguimentos e setores envolvidos de forma direta e indireta com a questão da Produção de Alimentos/Política de Segurança Alimentar e Nutricional/Educação do Campo.

Estiveram presentes representantes da Casa Familiar rural de Abaetetuba, estudantes e bolsistas da Universidade Federal do Pará, IFPA, EMATER regional, Emater Local, SAGRI-PA, Secretárias de saúde, Assistência Social, Setor de Alimentação (SEMAE-Abaetetuba), Conselho Municipal de Alimentação Escolar, Associação Colônia Nova, Colônia Nossa Senhora do Carmo, Cooperativa dos Produtores de Frutas de Abaetetuba (COFRUTA), Setor de Compras e material da SEMEC, Setor de Transporte, Movimento Social MORIVA, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Abaetetuba e Mojú, Cooperativa de Mojú, Secretaria Municipal de Educação de Abaetetuba, Fórum Regional de Educação do Campo, bolsistas do Programa/UFPA e Grupo de Pesquisa Geepesed.
Programa Assessoria Técnica para Elaboração e Gestão de Projetos Sociais Voltados para o Mercado Institucional de Alimentos do Território da Cidadania do Baixo Tocantins e na Região do Salgado, vem sendo desenvolvido desde janeiro/2013. Trata-se de um programa da Universidade Federal do Pará (UFPA-Campus Belém), do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas – ICSA e da Faculdade de Ciências Econômicas – FACECON. Possui apoio da Pró-Reitoria de Extensão da UFPA (PROEX) do Ministério da Educação (MEC), por meio do Programa PROEXT-MEC2013/2014, tendo a frente dos trabalhos o Profº Armando Lírio de Souza. Também houve a participação da Profa. Ana Paula Pereira de Oliveira da Faculdade de Nutrição/UFPA e membro do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Estado do Pará (CONSEANS/PA) e da Presidenta do CONSEANS/PA Rosa Maria da Silva Barbosa.
 O evento contou com o apoio decisivo do Secretário de Educação de Abaetetuba Jefferson Felgueiras de Carvalho, Diretora de Ensino Marineide Ribeiro, da Secretária adjunta da SEMEC Srª Cenita e Coordenação de Educação do Campo.  Durante a programação foram dialogados e exposto para a comunidade presente os trabalhos e incentivo já realizados na produção e geração de sementes, frutas e alimentos de origem animal e vegetal para o desenvolvimento da Agricultura familiar (Secretaria de Agricultura de Abaetetetuba, EMATER, SAGRI) e da importância do consumo de produtos saudáveis na alimentação escolar assim como tem sido realizado o atendimento da alimentação escolar e dos desafios nas ilhas, estradas e ramais de Abaetetuba exposto pela Srª Maria Nereida. Na mesa dos trabalhos estiveram presentes: Maria Nereida setor de Alimentação escolar de Abaetetuba, Lídia Chagas Diretora de Planejamento e presidente do Conselho de Assistência Social(Abaetetuba), Srª Rosa Barbosa do CONSEANS/PA Maria de Jesus Cardoso da Silva do Conselho de Segurança Alimentar de Abaetetuba , Srº Manoel Libório Cooperativa  de Moju,  Srº André Silva Sena Presidente do Conselho Municipal de alimentação escolar , Maria Nereida Nutricionista e responsável pelo setor de Alimentação escolar,  Aline Bastos Nutricionista do setor de Alimentação SEMAE-Abaetetuba, Srº  Francisco de Assis EMATER local, Srª Ana Clara/, Max Ângelo de Lima EMATER Regional do Baixo TOCANTINS, SAGRI-PA,  As observações da Nutricionista Ana Paula da UFPA são de que as instituições de Abaetetuba já desenvolvem atividades voltadas com foco na sustentabilidade da Agricultura local e parabenizou os presentes pela riqueza dos debates, esclarecimentos e diálogos entre instituições, Movimentos Sociais e governo no interesse de que   a alimentação fornecida na alimentação escolar de Abaetetuba e região contribua de fato para a qualidade de vida dos alunos atendidos pela rede municipal.  Ao final o Prof.º Armando Lírio agradeceu o apoio e acolhida ao evento que propõe voltar com outra proposta voltado para o gerenciamento e elaboração de projetos sociais.


IV Curso de Extensão Universitária “As Potencialidades do Mercado Institucional de Alimentos para o Desenvolvimento Territorial Rural das Ilhas de Belém-PA”.

O Programa Assessoria Técnica para Elaboração e Gestão de Projetos Sociais Voltados para o Mercado Institucional de Alimentos do Território da Cidadania do Baixo Tocantins e na Região do Salgado realizou nos dias 19 e 20 de setembro de 2013, no Município de Belém, na Ilha de Cotijuba, na sede do Movimento de Mulheres das Ilhas de Belém (MMIB) o “As Potencialidades do Mercado Institucional de Alimentos para o Desenvolvimento Territorial Rural das Ilhas de Belém-PA”.
O evento contou com a participação de 30 pessoas, principalmente sócias do MMIB, representante da Comunidade Boa Vista- Município do Acará-PA, órgão do município de Belém (FMAE, Coordenadoria de Segurança Alimentar e SECON) e a Emater-PA. O objetivo do evento foi o de apresentar o programa mercado institucional de alimentos e as principais políticas públicas de segurança alimentar e nutricional (PAA e PNAE). Porém, o propósito maior foi o de conhecer a realidade dos moradores da Ilha de Cotijuba. Seus conhecimentos a respeito desse programa e políticas envolvidas, realidade socioeconômica e trajetórias.

A metodologia do Curso foi embasada em apresentar o programa e suas temáticas envolvidas, e principalmente em conhecer a realidade dos moradores da Ilha e do MMMIB. Buscando conhecer sua forma de organização, dificuldades, conhecimento sobre as políticas e ações realizadas. Utilizando-se para isso a exposição de materiais multimídias, como slides e vídeos, que puderam transmitir os conhecimentos de forma mais eficiente, envolvendo os participantes sobre as experiências do programa em outras regiões do Brasil, e seu êxito obtido, além de experiências no estado do Pará, no caso da COFRUTA. Também foi realizada uma dinâmica recreativa, com formação de pequenos grupos que puderam se descontrair e se sentir mais a vontade.


Em termos conclusivos, observou-se a necessidade de ampliar as discursões sobre a abordagem territorial, em face da constituição do Território da Cidadania da Região Metropolitana de Belém. Dessa forma, será possível incluir as Ilhas de Belém nesse processo político-institucional, algo fundamental para captação de recursos dos programas como o PAA e PNAE. Portanto, facilitar o acesso da agricultura familiar/agroextrativistas das Ilhas de Belém nos programa de segurança alimentar e nutricional e nos PRONAF. Além de buscar articular várias instituições sejam de assistência técnica rural, sejam de pesquisa, sejam órgãos municipais em prol do fomento e oferta de assessoria técnica, de forma a contribuir na organização, disseminação de informação e elaboração de projetos sociais.



IV SEMINÁRIO INTERNACIONAL “DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL, COOPERATIVISMO E ECONOMIA SOLIDÁRIA”.
A UFPA em parceira com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA) – Campus Castanhal e da Universidade espanhola de Alicante realizaram o VI Seminário Internacional “Desenvolvimento Rural Sustentável, Cooperativismo e Economia Solidária”, nos dia 2 a 4 de setembro, no IFPA Campus Castanhal.
O evento foi resultado da cooperação internacional entre Brasil e Espanha. Trata-se de ações de intercâmbio que visam ao fortalecimento de dinâmicas locais da agricultura familiar, com base nas experiências de Agroecologia, Economia Solidária, Cooperativismo e Educação no Campo, nos âmbitos internacional, nacional e local.

O objetivo geral do seminário foi promover a troca de conhecimento entre professores, pesquisadores, alunos de graduação, pós-graduação e agricultores familiares associados aos empreendimentos econômicos solidários rurais, visando potencializar a produção e a difusão de conhecimentos aplicada à agricultura familiar.
O evento foi aberto a todos que se interessam pelas temáticas  abordadas. Na  programação estiveram presente principalmente Sessões Temáticas (STs) relacionadas ao tema “Produção e Disseminação de Tecnologias Sociais para Sustentabilidade da Agricultura Familiar”. Foram 8 STs no total, que contaram com palestrantes da UFPA, do IFPA e da Universidade de Alicante.
Dentre os palestrantes estiveram presente o Professor Armando Lírio que atualmente coordena o Programa de Assessoria Técnica para Elaboração e gestão de Projetos Sociais voltados para o Mercado Institucional de Alimentos na região da cidadania do Baixo Tocantins e Região do Salgado. Ela fez parte da sessão temática; “Desenvolvimento Rural Sustentável, Territorialidade e Políticas Públicas na Espanha e Brasil/Amazônia”, juntamente com o prof. Dr. José Daniel Gómez López - Universidad de Alicante (España)  e  Prof. Ms. Ângelo Carvalho – IFPA Campus Castanhal que coordenou a mesa. Esta temática teve como foco a política de desenvolvimento rural realizada pelo governo federal no Estado do Pará, por meio da ação do Programa Territórios da Cidadania, que pretende promover o desenvolvimento econômico e universalizar programas básicos de cidadania por meio de uma estratégia de desenvolvimento territorial sustentável. Sobre esse tema o professor Armando Lírio enfatizou a importância dos agricultores familiares rurais e suas diversas representações como quilombolas, assentados da reforma agrária, agroextrativistas, pescadores artesanais como agentes sociais vitais para a consolidação das políticas de desenvolvimento rural porque eles movimentam uma economia local e as redes de sociabilidade. Isso é importante para a garantia de direitos e o fortalecimento da cidadania em cada uma das dimensões micro do território, além de evidenciar a importância destes, como agentes do desenvolvimento, e de fortalecer as identidades territoriais.

Participaram das mesas de debate ainda os professores Silvaneide Corte Brilho que também faz parte do Programa Mercado Institucional de Alimentos, Willian de Assis diretor do Núcleo de Ciências Agrárias e Desenvolvimento Rural dentre outros. E dentre os vários temas foram debatidos  questões como a “Produção e Disseminação de Tecnologia Social: Assistência Técnica e Extensão Rural como Estratégias de Fortalecimento da Agricultura Familiar” e “A Contribuição da Pós-Graduação e Inovação Tecnológica para o Desenvolvimento Rural Sustentável na Amazônia”. O evento foi positivo pelo debate alcançado e a grande importância dos temas abordados.   

 PROGRAMA MERCADO INSTITUCIONAL DE ALIMENTOS ESTEVE PRESENTE NO SEMINÁRIO "OS CONHECIMENTOS TRADICIONAIS E A PESQUISA ACADÊMICA".
Na ultima sexta-feira (9 de agosto), o profº. Armando Lirio (ICSA/UFPA) e Silvaneide Côrte Brilho (Feagri/Unicamp) estiveram presentes no Seminário "Os conhecimentos tradicionais e a pesquisa acadêmica", no auditório da Secretaria Geral (Sege), prédio da Reitoria da UFPA, Campus do Guamá. O evento foi uma iniciativa do Núcleo de Ciências Agrárias e Desenvolvimento Rural (NCADR) e do Programa de Pós-graduação em Agriculturas Amazônicas (PPGAA). Na ocasião o profº Alfredo Wagner de Almeida (NCSA/CESTU/UEA) proferiu palestra e abordou temas atuais a respeito do “saber local” e do conhecimento tradicional” na Amazônia e no país, sobretudo relacionando estes com o contexto macro- politico e de mercado nos últimos dez anos.

PROGRAMA MERCADO INSTITUCIONAL DE ALIMENTOS ESTEVE PRESENTE NA REUNIÃO PRÉ-SEMINÁRIO "OS CONHECIMENTOS TRADICIONAIS E A PESQUISA ACADÊMICA".



No dia 07/08/2013, às 14 horas no Núcleo de Ciências Agrárias e Desenvolvimento Rural, Silvaneide Côrte Brilho participou da reunião para discussão dos temas geradores do seminário "Os conhecimentos tradicionais e a pesquisa acadêmica". A reunião ficou sobre a coordenação da profª. Profª. Drª. Noemi Sakiara Miyasaka Porro (NCADR /UFPA) do Programa de Pós-graduação em Agriculturas Amazônicas (PPGAA). Que pretendia abordar as exigências legais e as implicações jurídicas do acesso ao conhecimento tradicional associado ou não ao patrimônio genético, com ou sem fins econômicos.






.III CURSO DE  EXTENSÃO : " As Potencialidades do Mercado Institucional de Alimentos para o Desenvolvimento Territorial  Rural".

         Nos dias 05 e 06 de Agosto aconteceu o III curso de Extensão promovido pelo programa de assessoria técnica para elaboração e gestão de projetos sociais voltados para o mercado Institucional de Alimentos na região da cidadania do Baixo Tocantins e da região do salgado.
O objetivo do curso  foi apresentar a visão acadêmico-ciêntifica, a visão institucional e a visão do movimento social do campo sobre o desenvolvimento territorial Rural e os impactos das politicas públicas de alimentação escolar e da aquisição de alimentos. Os palestrantes foram: o Professor Willian de Assis do Programa de Pós-Graduação em agriculturas amazônicas da UFPA e diretor do Núcleo de ciências Agrárias e Desenvolvimento Rural (NADCAR), Daltron Paiva como representante da APACC e CODETER do Baixo Tocantins, Waldirene Gonçalves da Cruz, secretária geral da CUTE e STTR de Cametá,  Ulysses Manaças representando a coordenação Nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra-MST e o delegado regional do Ministério do desenvolvimento Agrário Paulo Cunha.

      Nos últimos anos, vários programas governamentais que incentivam a compra da produção agrícola familiar e de empreendimentos econômicos solidários para a merenda escolar, por exemplo, ou que facilitam e incentivam a circulação de mercadorias e a distribuição dessa produção têm sido mantidos. Entre os principais exemplos dessas ações, estão o Programa da Aquisição de Alimentos (PAA), o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), os Programas de Economia Solidária, os Programas de Aqüicultura e Pesca e outras políticas públicas de inclusão socioprodutiva existentes no País.



            Uma das principais dificuldades identificadas no curso para os agricultores  acessarem os recursos do mercado Institucional  de alimentos é a emissão de DAP que é feita apenas para os que possuem o titulo da terra. Porém alguns exemplos de empreendimentos de pequenos agricultores que se organizaram e conseguiram êxito e melhoraram sua renda foram expostos. Isso comprova a importância de programas que facilitem a interação e incentivem o diálogo entre o poder público municipal, empresários, agricultores, pescadores e os vários agentes sociais ligados à produção de alimentos como por exemplo  oferecendo assistência técnica às famílias produtoras e aos gestores municipais e este é o principal objetivo do Programa de Extensão da Mercado Institucional de Alimentos.
Paulo Cunha mostrou uma série de politicas do governo Federal existentes além do PAA e PNAE para a melhoria da vida no campo como o PRONATEC-campo com cursos como psicultura, empreendedorismo rural etc. O rede rual que é uma espécie de loja virtual para o agricultor comercializar seus produtos, O Mais Alimentos que é uma linha de crédito do Pronaf que financia investimentos para a modernização da propriedade rural familiar. No entanto as representações  dos movimentos sociais do campo e participantes do curso vinculados a organizações não governamentais, discentes e pesquisadores do programa de pós-graduação da UFPA e UFRA enfatizam o grau de preocupação com o grau de efetividade dessas politicas no sentido de alcançar seus objetivos, pois se observa pouco acesso e muitas dificuldades impostas aos trabalhadores do campo, assim como a fragilidade das esferas governamentais, em particular a pouca inserção dos gestores publico municipais.
Com o curso foi possível concluir que há grandes recursos destinados ao desenvolvimento Territorial Rural porém os municípios paraense pouco tem acessado as politicas públicas voltadas para esse fim. O curso pôde ser considerado positivo pelos debates alcançados e pela criação de um grupo de discussão a fim de identificar quais os fatores tem impedido a efetiva inserção dos municípios paraenses no Mercado Institucional de Alimentos.


PROGRAMA MERCADO INSTITUCIONAL REALIZA OFICINA COM OS ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E PESCADORES ARTESANAIS EM VIGIA DE NAZARÉ.

Ocorreu no Auditório da Escola Presidente Kennedy em 05 de Julho de 2013 em Vigia a primeira oficina, no dia seguinte o programa visitou a colônia de pescadores artesanais. 
Inicialmente foi realizado uma dinâmica de grupo. Nesta, todos demonstraram, através de desenho, no que consistia a alimentação de suas famílias ao longo das gerações. Açaí, peixe e farinha foram as mais comuns. “Agente comia de acordo com a maré, se enchesse de tarde comíamos de tarde” foi o que disse “seu André” sobre a alimentação da família quando ele era jovem. Um dos participantes salientou que hoje em dia peixe é mais caro que carne ou frango. E isto é bem nítido em vigia devido à quantidade de açougue existente. “Antes os açougues eram contados no dedo” disse o participante.


Com a dinâmica foi possível perceber que o hábito alimentar de todos era bem parecido.  Também detectou-se que a alimentação de antepassados era mais saudável do que a que se come hoje em dia, e que eram basicamente advindos diretamente da agricultura familiar.
 Posteriormente a oficina apresentou aos agricultores o PNAE e PAA como uma oportunidade de colocação dos produtos da agricultura familiar no mercado gerando renda e desenvolvimento local. No entanto percebeu-se certo desinteresse, acerca das políticas em questão, quando o representante da associação pediu a palavra e expôs o que lhe incomodara; " já são treze anos de associação e ainda poucas são as portas que se abriram até o momento, “é hora de fazer acontecer” exclamou. Tem que acontecer, caso o contrário, as pessoas não vão querer mais participar devido à falta de motivação. E para que aconteça é necessário um Projeto segundo ele. O que reforça a importância do "Programa de assessoria Técnica Para elaboração e gestão de projetos sociais voltados para o mercado Institucional de Alimentos".


Foi ressaltada aos agricultores a importância de conhecer as políticas em questão, pois dessa forma se aumenta a possibilidade de êxito naquilo que há a pretensão de se fazer.
Os participantes  expuseram algumas críticas. Uma delas mirava os “atravessadores”, que na palavra deles “são pessoas viciadas em drogas”. Outra se direcionava aos bancos, que segundo eles só querem saber de lucro, não tendo nenhum interesse em desenvolvimento de projetos sociais. Até os representantes Políticos foram alvo de crítica. Foi lembrado que houve um candidato ao Senado Federal que pautou grande parte de sua campanha eleitoral na defesa do açaí, entretanto, segundo a associação, “os caras do poder não ligam pra quem tá aqui”. 
Embora a Vigia se caracterize como um significativo Pólo pesqueiro, sendo esta atividade um representante importante da economia do município, ainda assim o peixe que é disponibilizado aos moradores da cidade é caro. O peixe que é servido como alimentação escolar é um peixe relativamente ruim: Cambela. “As crianças nem comem de tão ruim que é”, “Quem dera fosse uma gurijuba ou uma dourada” exclamou a participantes.

Questões como essas demonstram a necessidade latente de um trabalho de pesquisa para averiguar os gargalos existentes a alimentação escolar de vigia e demais municípios inserido no Programa Mercado Institucional de Alimentos..
CURSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA REALIZADO NO MUNICÍPIO DE VIGIA DE NAZARÉ.

Aconteceu nos dias 05 e 06 de Junho no Auditório da Sociedade Beneficente 05 de agosto, o Curso de Extensão Universitária em Vigia com a Temática “Desenvolvimento Rural, Mercado Institucional de Alimentos e Segurança Alimentar e Nutricional: Avanços, limites e desafios”. Estiveram presentes 65 participantes, entre eles o Instituto Federal do Pará representado pela senhora Ylanna Melo, Coordenadora do curso de Recursos Pesqueiros, a  Secretária de Pesca senhora Iraci da Silva Lopes, o Secretário de Cultura senhor Raul Lobo, o Presidente da Colônia de Pescadores senhor Evandro Leal , o Presidente da Associação de Pescadores,  senhor André Vale e seus associados, além dos alunos de Recursos Pesqueiro do Instituto Federal do Pará, professores, técnicos do município e a comunidade interessada pela temática.
Nesses dois dias foram abordados: as Políticas de Desenvolvimento nos Territórios Rurais, ministrado pelo Professor Adjunto da Universidade Federal do Pará e atual Diretor da Faculdade de Ciências Econômicas Armando Lírio de Souza; Os Desafios e o Plano Safra para pesca e aquicultura que teve como ministrante convidada a Coordenadora da Superintendência Federal de Pesca e Aquicultura do Pará Adriana Oliveira; as Bases e Normas Legais do PNAE e outras legislações de Normas que interferem nos programas; suas formas de execução e situação atual do programa no Estado do Pará ministrado pelo Nutricionista convidado senhor Odivaldo Silva dos Anjos da Secretária de Educação do Estado do Pará; A segurança Alimentar e a Legislação vigente na Comercialização de Alimentos, ministrada pela Nutricionista Andreia Oliveira.






VISITA DE MOBILIZAÇÃO NOS MUNICÍPIOS DE IGARAPÉ MIRI E CAMETÁ NAS DATAS DE 23 E 24 DE MAIO DE 2013.

Na quinta-feira dia 23 de Maio os Técnicos do Programa de Assessoria Técnica para Elaboração e Gestão de Projetos Sociais Voltados para o Mercado Institucional de Alimentos do Território da Cidadania do Baixo Tocantins e Região do Salgado, realizaram visita de mobilização no município de Igarapé Miri. Na Prefeitura do município tiveram contato com o Secretário de Planejamento, Senhor Pablo Amaral que numa rápida conversa teve conhecimento do Programa e seus objetivos. Este mostrou bastante interesse e se comprometeu em agendar e mobilizar outras secretarias para encontro na data do dia 20 de Junho para apresentação mais detalhada do programa e traçar possíveis estratégias para realização das atividades propostas. 
Também tiveram contato com a Secretária de Finanças, Senhora Raimundinha. Em seguida, os técnicos se dirigiram para a Secretaria de Educação e falaram com a Senhora Ozana Pinheiro atual Coordenadora da Merenda Escolar no município que também se propôs em ajudar mobilizando a Nutricionista responsável pela Alimentação Escolar a participar da reunião. A secretária do Prefeito, senhora Luciana Viana ficou responsável por confirmar a data proposta. Houve contato e exposição do programa a senhora Bena, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e coordenadora Regional da FETAGRI – Tocantins para mobilização dos atores locais para a temática. Na Sexta-feira, 24 se dirigiram ao município de Cametá, e entraram em contato com a senhora Delci Furtado, Secretaria de  Educação ficando pré agendada o dia 21 de Junho reunião técnica com os gestores. 


Programa Mercado Institucional de Alimentos promoveu I Seminário Territorial Desenvolvimento, Gestão Territorial e Economia Solidária – Região Do Salgado – Estado Do Pará.
O seminário aconteceu no município de vigia na sede da sociedade literária e beneficente cinco de Agosto. No evento foi apresentado o Programa mercado Institucional de Alimentos a sociedade vigiense e foi mostrado que pescadores e agricultores possuem um papel importante e devem ser incluídos nos programas que envolvem esse mercado.
        O professor Armando Lírio destacou a importância da participação dos alunos da especialização de educação do campo, já que um dos objetivos é levar o programa também às escolas. Estes participantes do seminário são um importante elo para inclusão do programa até as escolas.  Posteriormente o Professor apresentou o Programa PROEXT-MEC 2013;  Assessoria Técnica para Elaboração e Gestão de Projetos Sociais Voltados para o Mercado Institucional de Alimentos do Território da Cidadania do Baixo Tocantins e na Região do Salgado; o que é o programa? quais os objetivos? quais as metas e resultados esperados?       

                                                    
                               

     Mostrou-se que há um mercado institucional de alimentos e que esse mercado tem ligação com a questão da merenda escolar e também da participação da agricultura familiar neste mercado. O Professor  Armando Lírio falou da expectativa da Universidade Federal do Pará em contribuir para o desenvolvimento local e da expectativa de que todos saíssem de Seminário com a ideia de que aquele foi apenas um primeiro encontro. O objetivo do Programa é promover assessoria técnica, fortalecer o mercado institucional e ampliar a participação de empreendimentos da agricultura familiar e grupos solidários.
     No seminário foi exibido um mapa com a ideia de mostrar o tamanho das microrregiões onde foi possível verificar que o programa não abrange todos os municípios da região do salgado e que o que é chamado de microrregião é na verdade uma região muito grande e com pouca articulação e acesso. Analisando a questão logística, nem todos os municípios são acessíveis por estradas, um peculiaridade característico do nosso Estado. Por isso a importância de uma rede de articulação para ampliação da abrangência do programa, com apoio de instituições para divulgar e consolidar, como associações e cooperativas.
Porque é importante uma discussão sobre a questão das políticas territoriais? Hoje as maiorias das políticas públicas que vem do governo federal estão baseadas em políticas territoriais, política de territórios rurais e de territórios da cidadania.


O Estado do Pará teve direito em 2011 a cento e setenta milhões em recursos disponibilizados pelo FNDE, que foram destinados a merenda escolar. A legislação sustenta que parte deste recurso deve ser destinada a aquisição de produtos da agricultura familiar. Em vigia cerca de 350 mil reais foram disponibilizados para a aquisição de produtos da agricultura familiar para a merenda escolar. Isso significa que esse recurso pode mobilizar a economia local, e beneficiar agricultores e pescadores através dos programas de aquisição de alimentos e do PNAE”.  Falou o professor Armando Lírio.
“Na região Amazônica os recursos do Programa Nacional da agricultura Familiar são pouco acessados por uma série de motivos como:a alta inadimplência e a falta de acessória técnica. O projeto precisa ter viabilidade econômica e social. A grande dificuldade da região é a questão de elaboração de projetos para aquisição de recursos e a ideia do programa é justamente dar acessória técnica para elaboração de projetos voltados à captação desses recursos destinados ao mercado institucional de Alimentos” disse o Professor Armando Lírio.


Foi aberto um espaço para perguntas. Os participantes então aproveitaram o momento para agradecer e dizer da importância do seminário para a sociedade vigiense e lamentaram a ausência de gestores e colocaram a importância da participação do gestor. Um dos participantes, Representante do sindicato dos trabalhadores rurais e agricultores familiares, falou da importância do Evento e da grande potencialidade produtiva agrícola do município principalmente para merenda escolar. Ele denunciou falhas no processo de emissão de DAP onde empresas sem perfil nenhum de agricultores familiar estão vendendo produtos para a merenda escolar com recursos que deveriam ser destinados a pequenos agricultores familiares, sendo que os produtos também não estão dentro do padrão de produção da agricultura familiar.
                   

Também contribuíram com o seminário professores que relataram sua experiência e sugeriram a criação de conselhos, composta por uma equipe de professores, alunos de áreas da economia e nutrição, agricultores e pescadores. A ideia é não depender somente do poder público. Uma das professoras presente contou um pouco da sua experiência e sua percepção quanto a merenda escolar, da importância da merenda para escola, das falhas na aquisição da merenda escolar e das dificuldades para colocar um cardápio de qualidade em prática.
Outro participante expôs sua percepção com relação a pesca no município de vigia, onde a maioria dos pescadores são pessoas com baixa escolaridade que enfrentam problemas de dependência química o que se torna um entrave para aquisição de créditos e acesso as demais políticas de desenvolvimento da atividade.
Armando critica a ideia que é disseminada de desenvolvimento, que muitas vezes é atribuída a indústria. O que se torna um problema, pois vivencia-se hoje um “limite” de superprodução, super exploração e “poucas soluções”. Dessa forma, precisa-se repensar essa ideia de desenvolvimento e valorizar aquilo que temos na nossa região. A Amazônia possui características ambientais e situações histórico-sociais peculiares. Devido a grande diversidade cultural e econômica que os municípios Amazônicos possuem, precisam-se reorganizar as estruturas estatais para se “aproximar” das diversas realidades e descentralizar os benefícios da riqueza. Devido a grande diversidade cultural e econômica que os municípios Amazônicos possuem, precisam-se reorganizar as estruturas estatais para se “aproximar” das diversas realidades e descentralizar os benefícios da riqueza.


Embora tenha sentido a ausência de gestores o Seminário foi considerado positivo pelo publico alcançado e pela ampla participação de professores, representante dos movimentos sociais, agricultores e pescadores.



Programa Mercado Institucional de Alimentos promoveu Curso Desenvolvimento Rural, Mercado Institucional de Alimentos e Segurança Alimentar e Nutricional: avanços, limites e desafios.


  O curso de extensão promovido pelo Programa Mercado Institucional de Alimentos coordenado pelo Professor Armando Lírio aconteceu nos dias 22 a 26 de Abril no Auditório do NAEA.


   Contribuíram como palestrante a Professora Ana Paula Pereira que é vice-coordenadora do Curso de Especialização em Segurança e Soberania Alimentar da faculdade de Nutrição, a  Professora Nádia Alinne Fernades Corrêa que é Membro do Grupo de Pesquisa em Gestão e Segurança Alimentar da Amazônia – UFPA,  Conselheira  Federal do Conselho Federal de Nutricionistas – CFN e Membro do Fórum Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e o nutricionista Odivaldo Silva dos Anjos que representou a SEDUC.


Também contribuíram com o curso os professores da faculdade de Engenharia de Alimentos Jesus Nazareno Silva Souza e  a Professora Vanessa Albres Botelho.


A professora Vanessa Albres Botelho falou sobre o aspecto higiênico sanitário da segurança alimentar e mostrou em quais as ações a vigilância sanitária deve atuar e medidas de controle da qualidade dos alimentos do ponto de vista microbiológico.

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        O Professor Jesus Nazareno explicou sobre a definição de alimentos orgânicos e sobre a certificação legal desses alimentos. Ele ressaltou que um dos elementos que fragilizam o mercado deste tipo de alimentação está intimamente ligado ao preço elevado, exemplificando que as carnes são 45% mais caras que a convencional, os hortifrutigranjeiros 26% mais caros, o leite 60%, os ovos 62% mais caros.  Para ele este tipo de produto possui maiores preços de mercado devido o fornecimento ser restrito em comparação à sua demanda atual e os custos da produção bem maior do que os produtos convencionais. Outro fator limitante demonstra-se no manuseio no período pós-colheita de quantidades relativamente pequenas, as quais geram altos custos originados também pela busca por melhores condições de cultivo e criação dos animais.


      A professora Ana Paula Pereira Falou da importância de conhecer outras áreas além da nutrição propriamente dita, como a economia, meteorologia, direito etc. “Não é bom ser setorialista, área da saúde, área de exatas, entre outros, deve-se unir os setores para que desse modo possa se solucionar os problemas existentes de um determinado estado, como o do Pará”. Disse a Ana Paula.

Ela contou que percebe que muitos alunos de nutrição procuram se especializar, fazer mestrado e doutorado fora da sua região, só que esquecem que ao voltar para sua região de origem, tratarão de outros problemas nos quais são diferentes dos estudados nos outros Estados.                                     

Para ela há muitos pontos de vista quanto ao sentido de “segurança alimentar”. Antigamente, a política pública era para resolver o problema da falta de alimentos para as pessoas, até hoje isso não mudou, o problema da distribuição de alimentos continua assustadoramente desigual e enquanto não acabar com a fome biológica, não dá para pensar em segurança, cidadania e direitos. Temos que parar de “apagar fogo” e pensar a longo prazo. Ai sim, nesse contexto, passamos a questionar “matar a fome de quem?”, “o que eu produzo e pra quem?”. Muitas crianças vão para escola com o interesse em se alimentar, pois o alimento fornecido na escola é o único que muitas vezes elas têm.

Segundo Ana Paula há a presença de um círculo vicioso da fome, inicia-se com a queda de consumo, depois vem a queda da oferta por alimentos, acarretando o desemprego, salários baixos e concentração de renda, isso tudo provocando a queda de preços agrícolas (por que produzir tomate se ninguém está consumindo?). Unido a esses fatores encontra-se a falta de políticas agrícolas e que no final poderá se ostentar uma crise agrícola.

  Nádia Alinne expôs um pouco da sua experiência no Município de São Sebastião da Boa Vista mostrando o que é o que poderia ser todas as políticas no local e esclareceu seu posicionamento  sobre os aspectos que envolvem a seguraça alimentar no município. Ela mostrou o projeto  “Desenvolvimento local a partir da alimentação escolar: um estudo no município São Sebastião da Boa Vista – Ilha do Marajó – PA”. A razão da escolha dessa política se deve pelo fato da alimentação escolar ser a única política que é bem formatada, ampla e concisa, pois consegue atingir todos os atores sociais e trabalhar com eficiência o eixo da política de segurança alimentar. Sendo inclusive trabalhada em outros países, como Gana, na África.
Para o professor Armando Lírio a ideia é discutir como podemos criar um campo de articulação com algumas instituições e principalmente com os agentes sociais envolvidos nessa temática e traçar uma trajetória própria capaz de acessar as politicas publicas que nos insira no contexto da economia nacional.

          Sem dúvida o evento foi satisfatório pelos conteúdos trazidos a debate e pela forma como foi conduzido por todos os palestrantes além da interação com o publico participante que a todo momento fez perguntas e colocou seus pontos de vista e experiências.

       O curso  teve carga horária de 20h com emissão de certificados pela PROEX, com ampla  procura estiveram presentes estudantes da faculdade de nutrição da UFPA e ESAMAZ, alunos da faculdade de engenharia de Alimentos  e economia da UFPA além de membros de associações, organizações não governamental.

AQUIVOS










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